Mais de 300 lojas, no Centro de Manaus, seguem afetadas pela enchente, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM). Desse total, 51 permanecem com as portas fechadas, e 84 em funcionamento com acesso por meio de pontes de madeiras instaladas pela prefeitura.
Apesar dos primeiros sinais do processo de vazante, o presidente da CDLM, Ralph Assayag, comenta que o cenário é preocupante pelos prejuízos acumulados diariamente.
“Não há como estimar prejuízos em números. O impacto negativo acontece sim porque temos lojas fechadas, e as que permanecem em funcionamento e foram atingidas pelas águas, têm menor movimento.”, disse.
‘Efeito cheia’ gerou demissões
Assayag ainda disse que o ‘efeito cheia’ também resultou em demissões no comércio local.
“Tentamos segurar os colaboradores, mas realmente tivemos que demitir. Pelo menos 300 empregos foram afetados. Mas, acreditamos que voltando à normalidade, as lojas retomarão as contratações”, afirmou.
Retirada das marombas
Conforme Assayag, os lojistas contam com o monitoramento diário da prefeitura quanto à redução no nível das águas, o que permitirá a retirada das pontes improvisadas para o acesso do público ao comércio.
“Estamos em contato direto com a prefeitura, que realiza monitoramentos diários nas ruas afetadas, no centro. Assim que possível, as estruturas deverão ser retiradas, ser feita a higienização e providências necessárias. Precisamos da velocidade na redução das águas”.
Texto: Priscila Caldas
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