Apesar do recuo, o rendimento real dos trabalhadores caiu. A queda é de 4,5% frente ao trimestre anterior, para R$ 2.444. É o menor rendimento da série histórica do IBGE.
Segundo o IBGE, o nível de ocupação foi estimado em 55,1%(Foto: Reprodução)
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, uma redução de 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (13,1%). É a menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em janeiro de 2020 (11,2%).
Apesar do recuo, o rendimento real dos trabalhadores caiu. A queda é de 4,5% frente ao trimestre anterior, para R$ 2.444. É o menor rendimento da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) iniciada em 2012.
Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28). O crescimento do emprego no trimestre encerrado em novembro foi puxado pelo comércio e reflete o maior número de vagas abertas no fim de ano.
O Brasil ainda soma 12,4 milhões de pessoas na fila por trabalho —o número representa queda de 10,6% (menos 1,5 milhão de pessoas desempregadas). Quando comparado ao mesmo período do ano passado, o recuo é de 14,5%, ou menos 2,1 milhões de pessoas em busca de trabalho.
Segundo o IBGE, o nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de 2.000 entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal.
Por causa da pandemia, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone desde 17 de março de 2020.
Fonte: Portal UOL
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