CDLM e Abrasel afirmam que se baseiam em números fornecidos pelos órgãos de saúde do estado e que índices não mostram, pelo menos até o momento, risco de uma terceira onda.
CDLM e Abrasel não acreditam na ocorrência de 3ª onda do vírus. (Foto: Reprodução)
De olho nos números informados diariamente pelo governo do estado quanto ao ao número de casos e de mortes causados pela Covid-19, os segmentos comercial e de alimentação fora do lar do Amazonas, desconsideram, até o momento, a possibilidade de retrocesso às medidas de restrição de funcionamento dos estabelecimentos comerciais no estado.
A desconsideração foi externada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM) e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional Amazonas (Abrasel-AM), em meio ao alerta emitido pelo governo do estado, na última semana, para que a população redobre as medidas de prevenção para que o estado não retorne à Fase Vermelha de restrições.
De acordo com o vice-presidente da CDLM, Ezra Azury, todas as ações adotadas pelo setor comercial têm como base as informações transmitidas pelos órgãos de saúde.
Ele afirma que apesar de o cenário ainda ser de pandemia, até o momento não há motivos para prever um possível aumento expressivo no número de casos de contaminação e elaboração de um plano voltado a uma terceira onda da Covid.
“Temos que nos guiar pelos números oficiais do governo, que não estão sinalizando, pelo menos os que chegam até nós, que existe um aumento no número de contaminações para que haja essa precaução”, disse.
“Temos que entender que continuamos na pandemia e precisamos manter os cuidados. Mas, não passa pelo radar de qualquer empresário a possibilidade de retroceder nesse momento”, completou Azury.
O presidente da Abrasel-AM, Fábio Cunha, também acredita que o atual cenário transmite tranquilidade quanto ao controle no número de contaminações.
“Não vemos nenhuma alteração nos números que aponte que Manaus se aproxima à Fase Vermelha. A população mais vulnerável foi vacinada e o momento é bem diferente e tranquilo em relação ao que vivemos na segunda onda. Não acredito que o alerta se tornará um caos”, disse o empresário.
Cunha cita que os bares e restaurantes vão continuar mantendo as medidas de restrição que envolvem a redução no horário de atendimento, redução na capacidade de público atendido nos salões e o toque de recolher.
“Não acredito que haverá mais restrições porque já estamos atendendo às diversas restrições”, comentou.
Texto: Priscila Caldas
Leia Mais: