quarta-feira, 10 de abril de 2024

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Arrecadação tributária do estado cresce 15,26% em sete meses e supera R$ 8 bi

Conforme a Sefaz, principal fator para o incremento na arrecadação foi aumento das exportações, de bens de informática, de produtos eletroeletrônicos e de motocicletas.
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Arrecadação tributária

A arrecadação tributária do estado superou 8 bilhões, no acumulado de janeiro a julho deste ano. Em real (descontada a inflação), o montante representa crescimento de 15,26% em relação a igual período de 2020. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), a alta do dólar e o aumento das exportações contribuíram para o bom desempenho fiscal do estado.

Enquanto nos sete meses do ano os cofres públicos contabilizaram R$ 8.064.216.127,84 em recolhimento de impostos, de janeiro a julho do ano anterior esse saldo totalizou R$ 6.996.614.039,37.

Segundo o secretário da Sefaz, Alex Del Giglio, vários fatores contribuíram para o crescimento da arrecadação tributária do estado, mas ele citou como principal o aumento das exportações, de bens de informática, de produtos eletroeletrônicos e de motocicletas, ao longo dos meses.

“O principal fator que levou ao incremento foi o preço das commodities no mercado internacional que tiveram incremento importante e isso fez com que os nossos bens, sobretudo bens de informática, eletroeletrônicos e do segmento de duas rodas, tivessem um aumento de preço. Tivemos um aumento na taxa de câmbio significativo no decorrer dos últimos 24 meses, também contribuindo para o aumento da arrecadação”, explicou o secretário.

Maior controle na gestão de gastos também foi fundamental, conforme Giglio.

“O resultado também se deve a questões que consideramos intrínsecas como a melhoria dos controles da arrecadação, aos processos mais rígidos de fiscalização, tudo, corroborando para que a arrecadação tivesse crescimento expressivo e de forma sustentável”, completou.

Expectativa até dezembro

Conforme Alex Del Giglio, as perspectivas para a arrecadação tributária do estado de agosto a dezembro deste ano seguem otimistas. Ele acredita que os números devem manter estabilidade de crescimento de 15%.

“Imaginamos que o crescimento deverá se manter estável em torno de 10% a 15% em termos reais e isso tudo é importante porque garante ao estado saúde financeira, bem como a realização de investimentos, tanto com capital próprio, considerando esse crescimento de receita, como com capital de terceiros por meio de financiamentos com organismos multilateriais e bancos públicos domésticos”, analisou.

Texto: Priscila Caldas

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