AM pode atrair investimentos de bancos internacionais, diz BNDES

Desde o dia 29 (quarta-feira), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, participa de eventos em Manaus debatendo inovação e economia sustentável e apresentando as potencialidades locais para bancos internacionais.

Nesta sexta-feira (1º) se encerra, em Manaus, o Encontro do Grupo Diretor do Clube de Desenvolvimento Financeiro Internacional (IDFC na sigla em inglês) que reúne representantes de bancos internacionais. Na quarta-feira (29), o BNDES participou do workshop, “Soluções Baseadas na Natureza para Adaptação Climática” e nesta quinta-feira (30), da ExpoAmazônia Bio&Tic.

“Quando a gente sugeriu que o encontro da Associação de bancos fosse em Manaus eles adoraram a ideia e vieram pra cá com dezenas de executivos”, disse o presidente do BNDES ao RealTime1, acrescentando que vieram instituições da África do Sul, América Latina, França e Alemanha.

Para Gustavo Montezano, o interesse das instituições estrangeiras demonstra o potencial do Amazonas e da Amazônia para receber investimentos. “O que isso mostra pra gente? Mostra que a pauta de bioeconomia, soluções baseadas na natureza e agenda climática é prioritária para todos. E se perguntam pra ele, vieram fazer o que, aqui na Amazônia, em Manaus, a resposta é uníssona: viemos aprender!”.

Ele acrescenta que produtos com a marca da economia verde e sustentável têm cada vez mais apêlo entre os investidores. ” Os tempos mudaram, a tecnologia está disponível, o mundo financeiro quer aplicar recursos. Cabe a nós agora ciar oportunidades, inovar, empreender”, diz.

Segundo o BNDES, participam do Encontro do Grupo Diretor do Clube de Desenvolvimento Financeiro Internacional, a Corporação Andina de Fomento (CAF), a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco de Desenvolvimento Empresarial da Colômbia (Bancoldex), além de outras entidades da África, Américas, Ásia e Europa. O evento acontece no Novotel Manaus.

A agenda inclui visitas a instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Texto: Emerson Medina

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