A Prefeitura de Manaus começa a utilizar, nesta segunda-feira (20), mais uma “arma” para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. Equipes dos Distritos de Saúde (Disas) Norte, Sul, Leste e Oeste farão a instalação, em locais estratégicos, de 300 ovitrampas – armadilhas que simulam o ambiente para a proliferação do Aedes e a ação é orientada pelo Ministério da Saúde, para avaliar a resistência do mosquito em relação ao inseticida e larvicida utilizados.
O trabalho será executado por equipes de agentes de endemias, em parceria com a Fundação de Vigilância e Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Cada armadilha será instalada em uma distância de nove quarteirões uma da outra, em locais selecionados, como residências, comércios, empresas ou escolas.
Aedes aegypti um inimigo pequeno, porém perigoso
O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.
É um mosquito urbano, embora tenha sido encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas temperaturas presentes em altitudes elevadas.
Estudos demonstram que, uma vez infectada – e isso pode ocorrer numa única inseminação –, a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de, pelo menos, parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.
Da Redação
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