Além da AAL, Almir também era membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. Amazonense, na Casa de Adriano Jorge ocupou a Cadeira nº 5.
A informação da morte foi confirmada pelo presidente da Academia Amazonense de Letras, Robério Braga (Foto: Reprodução)
Morreu nesta sexta-feira (28), o jornalista, poeta e contista amazonense, Almir Diniz, de 91 anos, vítima de complicações de uma infecção urinária. A informação foi confirmada pelo presidente da Academia Amazonense de Letras (AAL), Roberio Braga, onde Almir era membro desde 2000.
“A Academia Amazonense de Letras manifesta o pesar de todos os Acadêmicos e Acadêmicas pelo encantamento espiritual do jornalista Almir Diniz, um dos mais prestigiados titulares do silogeu, poeta e contista de renome. Enlutada a Casa de Adriano Jorge realça a convivência fraterna e a presença marcante que ele emprestou à instituição”, diz nota da AAL.
Além da AAL, Almir também era membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. Amazonense, na Casa de Adriano Jorge ocupou a Cadeira nº 5, eleito em 24 de setembro de 1999, na sucessão de Paulo Pinto Nery, e recebido em 24 de março de 2000, pelo acadêmico José dos Santos Pereira Braga. Trata-se de cadeira originalmente denominada Martins Júnior, da qual foi fundador Francisco Pedro de Araújo Filho.
“Era um jornalista premiado, com o Esso de Jornalismo de 1956, que foi um marco importante na história do jornalismo amazonense, grande advogado, poeta e contista. Era uma figura de fácil convivência, agradável. Era um homem simples, que mantinha suas origens de homem do interior, mas com muita aquosidade. Ele estava sempre atualizado no que havia de mais novo no universo literário”, declarou Robério.
Carreira
Almir ingressou no jornalismo em 1974 e atuou nos jornais Folha do Povo, O Combate, A Crítica, O Jornal e Diário da Tarde. Escreveu crônicas para as rádios Rio Mar e Baré. Ganhou o Prêmio Esso de Reportagem Norte-Nordeste, com a matéria “Borracha: dinheiro, sangue e miséria”.
Além disso, recebeu menção honrosa com a reportagem Fronteiras ensanguentadas e venceu o prêmio pelas reportagens Relíquias sem teto (1957) e Açúcar Amargo (1958).
Almir também foi prefeito municipal de Careiro/Amazonas; diretor do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas; representante do Amazonas na Associação Brasileira de Municípios e procurador judicial do Departamento de Estradas de Rodagem do Amazonas.
Da Redação
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