Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, garante que a vacina CoronaVac é 'segura, tem tecnologia de vírus inativado e é altamente eficiente' para público de 3 a 17 anos.
Imunizante é produzido no país pelo Instituto Butantan (Foto: Reprodução)
No início desta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou mais uma reunião sobre a vacina CoronaVac. O encontro on-line e fechado reuniu especialistas da Agência e do Instituto Butantan e tem o intuito de avaliar o processo de pedido para indicar a vacina produzida pelo Butantan para crianças e adolescentes na faixa de 3 a 17 anos.
Atualmente, apenas a Pfizer pode ser aplicado em pessoas de 5 a 17 anos no Brasil.
A Anvisa apresentou parte da análise que está em andamento, realizada a partir de dados protocolados pelo Instituto Butantan.
De acordo com uma nota divulgada pela Anvisa, por se tratar de uma solicitação de autorização de uso emergencial, a decisão é tomada pela Diretoria Colegiada, com base em subsídios apresentados pela Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) e pela Gerência de Farmacovigilância (GFARM).
A partir disso, cada diretor irá elaborar seu voto e, caso haja maioria simples para a aprovação, o uso emergencial será concedido. A previsão é que tal votação ocorra nesta quinta-feira (20).
“Ela é segura, tem tecnologia de vírus inativado e é altamente eficiente. Ela reduz óbitos e internações. Esses dados foram apresentados e discutidos com especialistas da China, Chile e Brasil”, disse Dimas Covas, diretor do Butantan, em entrevista à CNN Brasil, relembrando ainda que em 2021, o país registrou a morte de três mil crianças e adolescentes em decorrência da Covid.
Da Redação, com informações da Anvisa e CNN
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