27 de novembro de 2020
De acordo com o levantamento do Instituto Trata Brasil, para alcançar as metas da Lei do Saneamento Básico, sancionada em julho, 24 estados da federação precisam ampliar seus investimentos em saneamento básico. O Brasil precisa chegar a 2033 com 99% de sua população atendida com água tratada e com 90% coleta e tratamento de esgoto.
Segundo o estudo, se for mantido o atual patamar anual de investimento, apenas o Distrito Federal, São Paulo e Paraná atingirão as metas. Visto que as três unidades da federação já têm os serviços quase universalizados.
No Plano de Saneamento Básico, promulgado em 2013, metas similares previam investimentos de R$ 148 bilhões em abastecimento de água e R$ 224 bilhões em esgotamento sanitário ao longo de 15 anos.
O Amapá tem a maior necessidade de ampliação de investimentos. O estudo estima que é preciso aumentar em 18,43 vezes para atingir a meta de universalização até 2033.
Outros 16 estados também têm média de investimentos muito abaixo da prevista para que a meta seja atingida, incluindo o estado do Amazonas.
Em sete estados, o estudo aponta que a média histórica de investimentos é relevante, mas abaixo do previsto para a universalização: Pernambuco, Roraima, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe.