Sob a nova gestão do diretor-presidente Paulo Henrique Martins, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) tem posto em xeque as obras herdadas da gestão Arthur Neto (PSDB). Primeiro foi com o viaduto entregue na virada do ano pelo prefeito anterior, o complexo viário Professora Isabel Victoria, situado no acesso ao conjunto Manoa. Arthur correu para entregar a obra antes de passar o bastão para David Almeida (Avante). A atual equipe de engenharia do IMMU, entretanto, viu a necessidade de ajustes na sinalização e tratou de interditar a obra entregue por Arthur no primeiro dia do ano, horas depois da inauguração.
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TERMINAL 6
Da mesma forma que agiu com o complexo viário na avenida Max Texeira, o IMMU também enxergou a necessidade de ajustes “na sinalização vertical e horizontal” do Terminal de Integração 6, no bairro Lago Azul, outra obra de Arthur na Zona Norte da cidade. O próprio diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins, vistoriou o local nesta terça-feira (5) e verificou a necessidade de alteração também no fluxo de veículos no interior e nas entradas e saídas do terminal.
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A TOQUE DE CAIXA
A exemplo das duas obras cuja sinalização e aplicabilidade foram questionadas pela nova gestão do IMMU, o ex-prefeito Arthur Neto (PSDB) entregou várias outras nos minutos finais de sua gestão, a toque de caixa. Grande parte delas envolvendo a mobilidade da cidade e o serviço de transporte coletivo. Resta aguardar o que o IMMU tem a dizer sobre elas.
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EM CAMPANHA
O deputado federal Marcelo Ramos (PL) desembarca na tarde desta quarta-feira (6) em Manaus, acompanhando o candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas). Ramos é candidato à vice-presidência na chapa de Lira e os dois estão viajando pelo Brasil em campanha.
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ESCOLHAS CONTROVERSAS
Há quem estranhe, contudo, a escolha, digamos, controversa do deputado amazonense, que, ao não conseguir emplacar sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, aceitou ser vice do candidato bolsonarista, seguindo a orientação de seu partido. Não se pode acusar, entretanto, o deputado amazonense de ser incoerente com sua incoerência. Afinal, Marcelo Ramos já chegou a ser candidato a vice-governador em chapa encabeçada pelo senador Eduardo Braga (MDB).
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EMPOLGAÇÃO DE PRINCIPIANTE
Com a Câmara Municipal de Manaus (CMM) em recesso, alguns vereadores de primeira viagem têm aproveitado para mostrar serviço. Empolgados com a nova função, vereadores como Eduardo Alfaia (PMN), Antônio Peixoto (PTC), Capitão Carpê (Republicanos) e Rodrigo Guedes têm se reunido com lideranças comunitárias e cumprido expediente na CMM. Já os veteranos estão curtindo o tão esperado recesso.
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REMANESCENTES
Dos nomes anunciados para compor o secretariado do prefeito David Almeida (Avante), alguns foram aproveitados da gestão anterior (pelo menos até o momento). Um bom exemplo disso são as diretoras-presidentes da Manausprev, Daniela Benayon; e da Fundação Doutor Thomas, Martha Moutinho. Além dessas, que são titulares, o advogado Lucas Bandiera, apesar de não responder mais pela Secretaria Municipal de Administração (Semad), também permanece na secretaria, da qual antes era o titular.
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FICOU COMO VICE
Após rumores, divulgados por sites e portais, de que seria o diretor-presidente da Manauscult, o cantor Célio Cruz não foi confirmado como titular da pasta. Entretanto, o cantor e compositor, velho conhecido da cena cultural amazonense, Célio Cruz assumiu como vice-presidente do órgão. A Manauscult está sendo comandada pelo ex-vereador Alonso Oliveira (Avante), até então um desconhecido dos artistas e trabalhadores do setor.
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KAMÉLIA NÃO CHEGA
Quebrando uma tradição de oito décadas em Manaus, a boneca Kamélia não vai fazer festa em sua tradicional chegada à cidade. Em isolamento social por conta da Covid-19, Kamélia chegará discretamente, sem causar aglomeração nesse janeiro atípico que prenuncia um ano sem as tradicionais folias carnavalescas.