Documento que será produzido na segunda-feira sugere que haja o Desfile, ou seja adiado, ou seja publicado edital em favor dos artistas do Carnaval.
Só no Grupo Especial das Escolas de Samba são mais de 400 artistas que se programam para trabalhar no início do ano (Foto: Divulgação/Dudson Carvalho)
O risco de não haver o Desfile das Escolas de Samba em Manaus devido o avanço das infecções de Covid-19 levou a categoria dos artistas das agremiações a buscar alternativas para a sua subsistência. Em reunião realizada na tarde de sábado (8), os artistas decidiram criar uma Comissão que produzirá um documento com as seguintes propostas, realização com protocolos rígidos de saúde do Desfile, ou publicação de editais para a cadeia produtiva artística do Carnaval.
O crescimento dos casos de infeção da Covid-19 com o avanço da variante Ômicron ampliou a sensação de risco com a realização do desfile das Escolas de Samba de Manaus. Nesta semana, a Prefeitura, a exemplo de outras capitais, cancelou a realização do Carnaval de rua e o Governo do Amazonas publicou decreto limitando eventos apenas para 200 pessoas.
De acordo com o carnavalesco da Escola Unidos do Alvorada, Dudson Carvalho, mais de 400 profissionais são empregados pelos barracões apenas no Grupo Especial. “Somente para um carro, o artista leva dez pessoas”. Segundo Dudson, caso não haja o desfile, a ideia do edital é para atividades dentro da área de atuação dos artistas dos barracões. “Quem faz fantasia faz uma oficina de fantasia, quem faz solda, ensina solda artística e ai por diante”, explicou.
O carnavalesco alerta que a classe aceita até o adiamento do Carnaval, porém neste caso, o edital precisaria ser lançado. PAra ele as escolas podem fazer o Carnaval em 30, 60 dias, mas agora, mas agora é o omemnto que pais e mães de família se programaram para ganhar o sustento.
Texto por Emerson Medina
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