A animação traz mensagens sobre o acesso precoce à tecnologia, cuidado com o compartilhamento de imagens e informações pessoais, grooming e outros.
Além da animação, as escolas do Grupo Marista levam o tema para a sala de aula para conscientizar alunos e também os pais (Foto: Wilson Dias/ABr)
Campanha desenvolvida pelo Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI), do Grupo Marista, voltada para crianças entre 4 e 12 anos, faz uso de animação com personagens infantis protagonizando atitudes preventivas diante de situações com potencial risco para casos de violência sexual no ambiente virtual.
A animação traz mensagens sobre o acesso precoce à tecnologia, cuidado com o compartilhamento de imagens e informações pessoais, grooming (prática em que adultos buscam estabelecer uma relação de confiança com as crianças e adolescentes a fim de manipular, chantagear e/ou ameaçar para conseguir favores sexuais), respeito à faixa etária indicada para redes sociais e a importância do brincar fora do ambiente virtual. O vídeo está sendo realizado também para marcar o Maio Laranja.
“Não é responsabilidade da criança ou do adolescente se proteger. A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelecem que isso é dever da família, sociedade e Estado. Falar em autodefesa não significa que a criança irá se proteger sozinha, mas que será oferecida a ela informações para conhecer o próprio corpo e sentimentos, entender relações de afeto, ter repertório de como agir em situações com potencial de risco e dificultar a ação de agressores”, explica a responsável pela campanha Defenda-se, Cecília Landarin Heleno.
A escola também tem relevância na discussão do tema, promovendo uma maior conscientização sobre a necessidade de atitudes preventivas. Por exemplo, nas escolas e colégios maristas, a prevenção ao abuso sexual é trabalhada com apoio de livros da editora FTD voltados para esse assunto – o “Mina e suas Luzinhas” para crianças de 6 a 10 anos; e “Um bairro contra o Silêncio”, para estudantes de 11 a 14 anos.
Além disso, os vídeos da campanha Defenda-se são utilizados pelos professores para discutir a temática. “As escolas e colégios promovem ações para o combate ao abuso e à exploração sexual articuladas aos currículos. Temos a preocupação de envolver os professores, estudantes e pais nessa discussão, buscando contribuir conscientização da importância da autodefesa, e no fortalecimento do papel protetivo das famílias”, explica a especialista social da área da Educação Básica do Grupo Marista, Raimunda Caldas Barbosa.
Confira a animação:
Leia Mais: