quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Mucormicose: 'fungo preto' tem primeiro caso confirmado em Manaus

A infecção pode estar relacionada com a Covid-19. Na Índia há mais de nove mil casos registrados de mucomircose.
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fungo

A mucormicose, mais conhecida como ‘fungo preto’, é uma infecção que vem causando morte e casos de mutilação e está sendo classificado como “um pesadelo dentro da pandemia”. Ela foi registrada na Índia nas últimas semanas e já tem 9 mil casos.

Em Manaus, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), confirmou o primeiro caso em um homem de 56 anos.

Ainda de acordo com a FVS-AM, o paciente tem histórico de diabetes tipo 2, sendo internado no dia 12 de abril no Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, na zona leste da capital, e depois atendido no hospital da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), onde foi a óbito no dia 16 do mesmo mês.

Possível relação com a Covid

Alguns levantamentos já apresentados apontam que a maior parte das pessoas atingidas pelo fungo são pacientes que se recuperaram de Covid-19 ou que estavam em processo de recuperação e, por isso, estudam se há chances de existir uma relação direta entre a doença e a pandemia.

Após a confirmação do caso em Manaus, a FVS-AM comunicou, de forma imediata, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional, após o recebimento do resultado de histopatológico informado pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), na última sexta-feira (28).

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Esse paciente recebeu a primeira dose da vacina CoronaVac contra Covid-19, aplicada em Maués, no dia 1º de abril e, dias depois, apresentou sintomas gripais, com teste de RT-PCR não detectável para Covid-19. O paciente também apresentou prurido no olho direito, que evoluiu para infecção local.

O caso está sendo monitorado pelo Cievs Nacional e a investigação será concluída após análise de material coletado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/AM), a ser enviado para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Da Redação, com informações da assessoria

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