A secretaria vai continuar investindo nos eventos criativos e nas plataformas digitais, além de garantir a modernização do aplicativo 'Cultura.AM' e do site institucional.
A SEC também realizou um mapeamento de mais de quatro mil artistas no Amazonas (Foto: Divulgação)
O coronavírus obrigou as pessoas a se adequarem a novos comportamentos sociais em todo o mundo. A nova adequação trouxe inovação no setor cultural que buscou na tecnologia a ferramenta necessária para seguir disseminando os conteúdos produzidos pelos artistas.
No Amazonas, não foi diferente e, já pensando no futuro, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC), já adiantou que a gestão ficará ainda mais moderna.
“As plataformas digitais e os eventos criativos vão continuar na pauta. Nós vamos continuar e pretendemos modernizar ainda mais a nossa gestão, o nosso site e o nosso aplicativo, o Cultura.Am”, disse a assessoria da pasta.
Também como uma das principais metas para o ano que vem, a SEC quer colocar o Amazonas na rota das principais iniciativas criativas do país e terminar a implementação do Sistema Estadual de Cultura.
O Sistema é uma estrutura de gestão participativa para aplicação de políticas públicas de cultura e que tem em sua composição o Conselho Estadual do Patrimônio Histórico, Plano Estadual de Cultura, Fundo Estadual de Cultura e Lei Estadual de Incentivo Fiscal.
O investimento para tal implementação custa R$ 70 mil e irá trazer benefícios importantes para o fortalecimento da classe artística amazonense, como a criação de editais de fomento e o repasse da verba da União via renúncia fiscal ou outras fontes por meio do Fundo Estadual de Cultura.
As ações da SEC estão divididas em três momentos: antes e durante a pandemia, além das relacionadas à Lei Aldir Blanc. Para a secretaria, foi desafiador garantir o suporte aos trabalhadores do segmento que sofreu grande impacto com a chegada do vírus no Amazonas.
Além da doação de cestas básicas aos artistas culturais, a SEC Realização o “Fica na Rede, Maninho”, que selecionou 290 propostas de atividades artísticas de conteúdo virtual, a fim de estimular a difusão de produções e capacitação durante o pico da pandemia.
Além disso, deu apoio à lives solidárias e criação da Agenda virtual, por meio da qual artistas e produtores culturais puderam divulgar no Portal da Cultura as apresentações realizadas nas redes sociais. Entre abril e agosto, a “Agenda Virtual” registrou 328 lives no Portal da Cultura.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa ficou responsável pela renda emergencial aos trabalhadores da cultura e pela elaboração e publicação de editais, chamadas públicas e outros instrumentos convocatórios. O repasse para estas ações foi de R$ 38.145.611,98.
Reportagem: Rosianne Couto
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