O governador Wilson Lima deu início, nesta segunda-feira (15), em Iranduba, à primeira etapa da campanha para erradicar a febre aftosa no estado. O município, distante 27 quilômetros de Manaus, é uma das 41 cidades nas calhas dos rios Amazonas e Solimões que são alvo desta fase da campanha “Amazonas sem Febre Aftosa”. Juntas, as localidades concentram 31,2% do rebanho de bovídeos no estado.
Em oito cidades das calhas dos rios Negro e Madeira, o calendário de vacinação ocorre nos meses de maio e novembro. Outros 13 municípios no sul do estado foram reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como áreas livres da febre aftosa sem vacinação e estão prestes a receber o mesmo reconhecimento internacional conferido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
“Isso significa que nós vamos ter a possibilidade de comercializar esse produto no território nacional e, também, fora do país. É importante porque agrega valor ao nosso produto. Imagina você ter em outras regiões do mundo um gado produzido na região amazônica, de forma sustentável. Ele sai daqui com selo de preservação ambiental. O que nós estamos trabalhando é para garantir o desenvolvimento sustentável”, disse Wilson Lima.
Livres da aftosa
Com status de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação estão os seguintes municípios: Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá.
O relatório técnico que reconhece esse status já recebeu parecer favorável da OIE. Em maio, o parecer será avaliado durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE. A organização está sediada em Paris, na França.
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