Pelo menos 700 produtores familiares que tiveram prejuízos na produção agropecuária vão poder acessar o crédito rural por meio de operações via Idam.
Reunião definiu ações que incluem crédito rural a produtor (Foto: Divulgação)
Para atender cerca de 700 produtores familiares que tiveram prejuízos na produção agropecuária, em virtude da cheia dos rios e de dificuldades financeiras, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e demais órgãos do setor se reuniram, no último sábado (3), para tratar do planejamento e execução do Plano Emergencial de Crédito Rural.
O plano do Governo do Estado prevê recursos na ordem de R$ 4 milhões destinados, inicialmente, aos municípios das calhas do Juruá e Purus.
Como ação estratégica, o diretor-presidente do Idam, Valdenor Cardoso, enviou, no domingo (04), uma equipe de técnicos do Instituto que atua com o crédito rural para os municípios de Carauari, Canutama, Tapauá e Lábrea. “A missão desses técnicos será apoiar as equipes locais na operação da concessão de crédito emergencial, sem burocratização. É determinação do governador Wilson Lima ajudar aqueles que mais precisam neste momento de dificuldade”, ressaltou.
Para acesso ao crédito emergencial será dispensada a apresentação da Licença Ambiental ou Declaração de Inexigibilidade até 30 de julho de 2021. Será exigido apenas o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o demonstrativo do documento ativo e sem restrição.
Na ocasião, os técnicos irão apoiar as ações voltadas a anistia total, parcial e renegociação de dívidas de financiamentos concedidos com recursos do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas (FMPES), por meio da Agência de Fomento do Amazonas (Afeam). A concessão de anistia é limitada aos municípios reconhecidos em situação de calamidade pública ou estado de emergência.
O Idam também irá prestar todo apoio técnico e logístico para as equipes do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS) e Afeam que irão operar o microcrédito para pequenos empreendedores do comércio de venda de alimentos e serviços.
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