Das 1,36 milhão de pessoas ocupadas em novembro, no Amazonas, 709 mil estavam na informalidade, número que representa mais da metade dos trabalhadores no período.
709 mil ou 52,2% dos trabalhadores no Amazonas estavam na informalidade, em novembro (Foto: Reprodução)
Das 1,36 milhão de pessoas ocupadas em novembro, no Amazonas, 709 mil pessoas estavam ocupadas na informalidade, número que representa mais da metade dos trabalhadores no período (52,2%).
Os dados são da Pnad Covid-19, divulgados pelo IBGE.
Ainda segundo a Pnad, outras 73 mil pessoas ainda permaneciam ocupadas, mas afastadas do trabalho, número que vem decrescendo desde o início da pesquisa (maio de 2020).
39 mil pessoas ainda estavam afastadas do trabalho por conta do distanciamento social, e 33 mil estavam afastadas por um outro motivo diferente do distanciamento social.
Em relação ao trabalhador doméstico, a maioria eram trabalhadores sem carteira assinada (40 mil pessoas).
Já o número de pessoas ocupadas como trabalhador familiar auxiliar foi de 117 mil pessoas, em novembro.
Além disso, a taxa de desocupação do Amazonas se manteve em 18,8%. No total, 314 mil pessoas estavam sem emprego no Estado.
Assim, a taxa de desocupação em novembro se manteve inalterada em relação a outubro, quando também alcançou 18,8%, a maior taxa desde o início da pesquisa.
Com o resultado, o Amazonas é a quinta unidade da federação com a maior taxa de desocupação. As maiores taxas foram as do Maranhão (21,7%), Amapá (20,9%) e Bahia (19,8%).
E as menores taxas as de Santa Catarina (7,6%), Rondônia (9,4%) e Mato Grosso do Sul (9,6%).
Ainda em novembro, o número de pessoas que estavam na força de trabalho e as pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar era de 2,30 milhões.
O número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, continua com tendência de queda, de 560 mil em maio para 376 mil em novembro.
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