Nesta quinta-feira (26), o deputado federal Marcelo Ramos (PSD) desembarcou em Manaus pela primeira vez após ser destituído do cargo de vice-presidente da Câmara Federal. Ele comentou sobre seu último discurso proferido ainda no posto que, para alguns, soou como uma fala para “agradar minorias políticas”. A recepção do parlamentar foi feita por apoiadores e correligionários.
No entanto, Marcelo refutou e garantiu que seu discurso foi direcionado ao povo que lhe confiou o mandato e o elegeu deputado federal e, em consequência, aos demais brasileiros que acreditam no seu trabalho como parlamentar federal.
”Cada um demonstrou o tamanho que tem. Eu fiz um discurso para o Brasil, para o parlamento e ele [Arthur Lira] foi pequeno como sempre é”, disparou. Marcelo disse ainda que, no meio político, é difícil aceitar que pessoas de origem humilde ocupem cargos importantes.
”É muito difícil para esses políticos tradicionais, coronéis, aceitarem que um cara simples, filho de uma professora (…) que um amazonense, de uma bancada de oito entre 513 deputados, ocupe um espaço de destaque. Isso incomoda muito ele”, pontuou o parlamentar sobre Lira.
Marcelo afirmou que a decisão de Lira abre um precedente para que as instituições se fragilizem e que a democracia seja ainda mais atacada.
”Quando o Executivo ataca a democracia é perigoso, quando o Legislativo se consorcia com o Executivo para atacar a democracia é mortal. Eu fui eleito por 396 votos e fui destituído por um voto, mas página virada. O que é importante para o povo do Amazonas não é a cadeira de vice-presidente [da Câmara] é como que nós vamos proteger a Zona Franca […]. Eles ficam com o cargo e eu fico com meus ideais”. disse.
Marcelo se referia ao ato assinado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e publicado na última segunda-feira (23), que o destituiu da vice-presidência da Casa.
Na ocasião, Lira afirmou que a decisão é “estritamente regimental”. O regimento da Câmara prevê, em um de seus artigos, que “em caso de mudança de legenda partidária, o membro da Mesa perderá automaticamente o cargo que ocupa”.
No entanto, ao ser questionado se sua saída não poderia ser mais uma clara demonstração de perseguição política, Marcelo foi enfático e disse que Lira recebeu a ordem do presidente Jair Bolsonaro (PL).
”Eu já troquei de partido há cinco meses. Ele só me tirou da Mesa [Diretora] quando o presidente deu uma ordem pra ele através de uma live. E quando o presidente da Câmara recebe uma ordem do presidente da República, as coisas estão muito erradas e a democracia está muito frágil”.
O parlamentar afirmou ainda que há uma brecha na legislação que garantiria sua permanência no cargo.
”Há um dispositivo no regimento interno que é muito claro, o artigo 12 parágrafo 1º, os blocos partidários quando constituídos equivalem a partidos. Tanto que em 2016 houve uma troca na Mesa e a questão de ordem foi respondida neste sentido. Não é um regimento, é uma decisão política que se acovarda diante de uma ordem do presidente da República”.
Texto: João Luiz Onety
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