A "verdade vencerá a covardia dos aproveitadores políticos"; escreveu Marcellus Campêlo, que ocupou a SES-AM de agosto do ano passado a junho deste ano.
Marcellus Campelo chegou a ser preso em um dos desdobramentos da operação Sangria (Foto: Divulgação)
O ex-secretário de Estado de Saúde (SES-AM), Marcellus Campêlo, prestou solidariedade ao governador Wilson Lima (PSC) após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tê-lo classificado como réu pela compra de respiradores supostamente superfaturados pela empresa F.J.A.P, conhecida como Vineria Adega.
Marcellus comentou numa publicação que o governador se declara inocente das acusações do Ministério Público Federal, acatada pelo STJ, e que a “verdade vencerá a covardia dos aproveitadores políticos”.
“(…) Ficaram no conforto dos seus lares enquanto líderes como o Governador Wilson Lima e equipe colocaram suas vidas diuturnamente em risco para salvar outras tantas vidas que precisavam de um governo sempre presente. Deus saberá fazer a justiça necessária e colocar a Verdade sempre acima de tudo. Força, Governador! Estamos com o senhor!”, escreveu o atual coordenador da Unidade Gestora de Projetos Especiais do Governo do Amazonas.
Ontem, o governador Wilson Lima, o vice-governador Carlos Alberto Almeida (PSDB) e mais 14 pessoas foram tornados réus no âmbito da operação Sangria pela Corte Especial do Superior do STJ. Eles foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, dispensa de licitação sem observância das formalidades legais, fraude à licitação, aumento abusivo de preço, sobrepreço e peculato.
Marcellus Campêlo ocupou a SES-AM de agosto do ano passado a junho deste ano. Chegou a ser preso durante uma operação da Polícia Federal (PF) durante um desdobramento da Sangria e foi libertado quando o prazo para a sua prisão temporária expirou. O então secretário pediu demissão no dia 8 de junho.
Campêlo assumiu a pasta depois da prisão da ex-secretária Simone Papaiz, que foi retirada da lista de réus do STJ por falta de provas. A Corte decidiu que existe falta de prova contra ela. O MPF apresentou apenas um e-mail como prova da participação de Papaiz na suposta organização criminosa.
Texto: Jefferson Ramos
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