Entidade que representa servidores do MP pede para que o órgão reconsidere a decisão de revezamento do trabalho. Servidores do grupo de risco foram colocados no revezamento.
O sindicato solicitou que o Ministério Público faça uma reavaliação da decisão o mais rápido possível (Foto: Divulgação)
O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Amazonas (Sindsemp-AM) criticou fortemente as medidas do órgão para os servidores durante o período de alta de casos de covid-19 no Amazonas.
De acordo com o sindicato, pelo menos 13 servidores já testaram positivo para a covid-19 e outros 15 estão com suspeita da infecção. Além disso, 2 membros e 3 servidores do órgão já perderam a vida devido às complicações da covid-19.
Conforme uma nota da associação, o MP-AM determinou o revezamento do trabalho de seus servidores, o que, segundo o sindicato, coloca em alto risco os profissionais que precisem continuar no trabalho presencial, diante dos casos de covid-19 e influenza crescentes.
O sindicato solicitou que o Ministério Público faça uma reavaliação da decisão o mais rápido possível.
Pelo menos 600 servidores trabalham nas unidades da instituição na capital e no interior. Dentre as críticas do sindicato ao posicionamento do Ministério Público está a inclusão de servidores do grupo de risco, de estagiários e empregados terceirizados no sistema de rodízio; a manutenção do atendimento ao público de maneira presencial mesmo em pleno cenário de contaminação em massa; a impossibilidade de revezamento de funcionários em setores que contam com a atuação de apenas um servidor, dentre outras.
“É importante destacar que o MPAM atuou em outras fases da pandemia em regime de trabalho remoto e prestou seus serviços à população com excelência, apresentando ótimos índices de produtividade e utilizando seus sistemas de informática e seus canais virtuais de atendimento. Não há motivo para expor a saúde e a segurança das pessoas, bem como de suas famílias, com atendimento ao público de maneira presencial, tanto na capital quanto no interior.
“O sindicato lembra que outros órgãos adotaram o modelo de home office como regra por pelo menos até o final do mês de janeiro, resguardando seus colaboradores e, em essência, os serviços prestados prestados à população”, afirmou o presidente do Sindicato, Marlon Bernardo
Da Redação, com informações da assessoria
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