quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Recado antidemocrático de Braga Netto era para STF e não para Lira

Na semana passada, a manchete do Estadão mostrou um recado do ministro da Defesa, general Braga Netto, condicionando às eleições a aprovação do voto impresso.
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A ameaça antidemocrática feita pelo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto era, na realidade, direcionada aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Pelo menos é o que diz a colunista do site UOL, Thaís Oyama.

Na semana passada, a manchete do jornal Estado de São Paulo apresentou um suposta conversa em que o ministro da Defesa afirmava que não haveria eleição em 2022 sem a aprovação do voto impresso. Conforme a reportagem, a ameaça teria sido direcionada a Arthur Lira (PP-AL) que, em seguida, disse que não teve conhecimento do assunto.

O recado, no entanto, foi repassado ao senador Ciro Nogueira pelo ministro “a quem interessar possa”. O recado passou por Lira, mas alcançou, segundo Oyama, seus alvos originais como os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

A informação foi dada por um integrante da cúpula das Forças Armadas que garantiu que o aviso do general foi para os membros da Corte, inclusive na nota divulgada pelo ministério, após o vazamento da história.

“A discussão sobre o voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso é legítima, defendida pelo Governo Federal, e está sendo analisada pelo Parlamento brasileiro, a quem compete decidir sobre o tema”, dizia um trecho do texto divulgado à imprensa.

Braga Netto deve ser intimado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para prestar esclarecimentos sobre os fatos relatados pelo Estadão.

Com informações da UOL

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