Senador Omar Aziz brincou com o fato dos defensores da cloroquina, remédio sem eficácia contra a Covid-19, terem "passado longe" da premiação do Nobel.
Omar Aziz brincou com o fato do prêmio Nobel ter "esquecido" os médicos brasileiros que defenderam o tratamento precoce com cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina (Foto: Reprodução)
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD), ironizou, nesta terça-feira (5), a ausência de médicos pró-cloroquina e defensores de tratamento com remédios ineficazes em pacientes da Covid-19 entre os indicados ao prêmio Nobel de Medicina 2021.
“Pensei que o pessoal estava concorrendo (ao Nobel) pelo Brasil, que prescreveu cloroquina, induziu o povo a tomar cloroquina… Nenhum deles foi citado sequer”, ironizou o senador Omar Aziz.
Ainda em tom de ironia, Omar Aziz defendeu que “uma pessoa que descobre essa fórmula mágica de salvar pessoas em plena pandemia com certeza não ganharia só o Prêmio Nobel de Medicina, iria ganhar muito mais coisa”.
O Nobel de Medicina foi concedido pela Real Acadêmica Sueca de Ciências neurocientistas norte-americanos David Julius e Ardem Patapoutian pelo trabalho deles na descoberta dos receptores da temperatura e do toque. “As suas descobertas (de Julius e Ardem) tornaram possível entender o calor, o frio e a força mecânica que pode iniciar os impulsos nervosos, que nos permitem perceber e adaptar-nos ao mundo. Esse conhecimento está sendo usado para desenvolver tratamentos para ampla gama de doença, incluindo a dor crônica”, justificou o comitê do Nobel.
Com informações do Portal Metrópoles
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