Kassab começou conversas com lideranças regionais do PSD. A intenção é liberar alianças nos estados, e não fazer coligação no primeiro turno, decisão que não agrada o PT.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Nesta semana, o Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, começou conversas com lideranças regionais do partido e, com isso, sinalizou a desistência de lançar uma candidatura própria do partido à Presidência da República. A intenção das conversas é liberar alianças nos estados, e não fazer coligação no primeiro turno, decisão que não agrada o PT.
Conforme informações de O Globo, na terça-feira, no Rio de Janeiro, Kassab e o prefeito Eduardo Paes (PSD) conversaram sobre liberar os estados para fazer palanques com diferentes presidenciáveis. A decisão frustra o PT, já que o partido tem se articulado para conseguir apoio dos candidatos do PSD em estados como Minas Gerais e Pernambuco.
O partido do ex-presidente Lula busca fechar uma coligação nacional ainda no primeiro turno.
Nas próximas semanas, Kassab deve se reunir com os senadores Otto Alencar, da Bahia, e Omar Aziz, do Amazonas. Os dois vêm manifestando apoio à candidatura presidencial de Lula, com aval da cúpula do PSD, mesmo quando o partido ensaiava ter candidato.
O desejo inicial de Kassab era lançar um candidato próprio à Presidência. No entanto, com palanques estaduais liberados, o PSD poderá se aproximar de Lula em até 12 estados. Em outros seis estados, Goiás e Paraná, a legenda poderá coligar com o presidente Jair Bolsonaro.
Interlocutores de Kassab acreditam que faltam nomes de peso nacional para encabeçar uma chapa ao Planalto pelo partido. Na avaliação deles, o PSD tem cinco nomes que cumpririam esses requisitos: Paes, Otto Alencar, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), o governador do Paraná, Ratinho Jr., e o próprio Kassab. Nenhum deles quis se lançar à Presidência.
Com informações de O Globo
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