As parlamentares reivindicam a abertura das sessões presenciais na Assembleia, que devido a pandemia do Covid-19, foram substituídas pelas sessões virtuais remotas
Josué Filho e Alessandra Campelo discordam nas sessões da Aleam (Foto: Danilo Melo/MBD Mulher)
As parlamentares Joana Darc (PL) e Alessandra Campêlo (MDB) querem a volta das sessões presenciais na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Devido à pandemia do Covid-19, as sessões vêm acontecendo de modo remoto desde o fim de março.
Isso porque as deputadas temem que as sessões remotas na Aleam acabem na justiça devido aos contantes desentendimentos entre os parlamentadores. Em alguns casos, a sessão teve que ser retirada do ar.
Na semana passada, o clima esquentou após desentendimentos entre as deputada Joana Darc, Alessandra Campêlo e o presidente da casa, deputado Josué Neto.
Na sessão remota de quinta-feira passada (18), a deputada Alessandra Campêlo rebateu o presidente Josué Neto. Ela quis saber porque a CPI da saúde vem sendo realizada na forma presencial. E porquê as sessões na Aleam não são da mesma forma. “Só pode ser presencial quando é do interesse de vocês, Vossa Excelência? ”, indagou ao presidente da casa.
Joana Darc e Alessandra Campêlo defendem o retorno imediato das sessões presenciais e a reabertura do legislativo à população. O presidente reforça que, por enquanto, não há segurança para os parlamentares e servidores da casa.
Josué disse que voltaria a analisar a proposta, mas a medida não agradou as deputadas e elas ameaçaram entrar na Justiça, se a Assembleia não acatar a proposta.
No final de maio, a Aleam tentou implantar um sistema hibrido, que misturou sessões presenciais e virtuais, porém por causa de problemas técnicos a ideia não seguiu a frente.