sexta-feira, 29 de março de 2024

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'Isso é fake news', diz Marcus Barros sobre candidatura ao Senado

Indicado por veículos de imprensa como provável candidato ao Senado pelo PT, Marcus Barros afirma que nunca recebeu convite e que não o aceitaria.
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Marcus Barros

Nos últimos dias, têm surgido na mídia local várias notícias sobre uma possível candidatura do médico infectologista Marcus Barros ao Senado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Procurado pelo RealTime1 para se manifestar sobre o assunto, Marcus Barros foi categórico: “Isso é fake news”, disparou.

Segundo o infectologista, nunca houve esse convite para ser candidato ao Senado pela legenda. “Nunca ouvi falar sobre essa possibilidade, nem nunca houve uma conversa neste sentido. Nunca me chamaram”, afirmou Marcus Barros.

O médico afirmou ainda que, mesmo se fosse convidado, não aceitaria o desafio. “Estou fora da política, desse meio. Agora, só assisto pela televisão”, afirmou. Ainda assim, houve até quem já estivesse especulando sobre a não aceitação do nome de Marcus Barros por alas do PT local.

Credenciais de Marcus Barros

Fundado do PT do Amazonas nos anos 1980, Marcus Barros carrega em seu currículo experiência suficiente como gestor público para concorrer a um cargo eletivo. Instalou e dirigiu o núcleo original da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manaus, que é hoje o Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane.

O médico foi também reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e criou o Museu Amazônico Para a Preservação da Cultura dos Povos da Amazônia Ocidental e o Centro de Ciências do Ambiente. Dirigiu o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o foi o presidente nacional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). 

Vítima do boto?

Marcus Barros já foi candidato ao Senado pelo PT em 1998. Perdeu por pouco para o ex-governador Gilberto Mestrinho – 49,9% a 47,1% –, em um episódio que ficou para a história da política amazonense, tendo o voto em cédula de papel como um dos protagonistas.

O candidato do PT liderava a apuração na capital com certa folga e os apoiadores chegaram a fazer comemoração pela vitória. Na manhã seguinte, contudo, as urnas que chegaram do interior do Estado vieram carregadas de votos para Gilberto Mestrinho, que passou a ser chamado de “Boto”.

Essa eleição passou a fazer parte do repertório de “lendas urbanas” da política amazonense: a de que as urnas dessa eleição teriam sido emprenhadas. No entanto, era sabido que Mestrinho tinha, naquela época, muito mais votos que Marcus Barros no interior do Estado.

Texto: Omar Gusmão

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