Escritor e ex-astrólogo, Olavo de Carvalho foi classificado pelo presidente Jair Bolsonaro como "farol para milhões de brasileiros". A morte foi anunciada pela família.
Olavo de Carvalho foi uma figura polêmica na vida pública, tendo começado pela defesa do islamismo, passando pela astrologia e fechando como polemista. (Foto: Reprodução)
O escritor e ex-astrólogo Olavo de Carvalho morreu nesta segunda-feira (24), nos Estados Unidos, aos 74 anos. A informação foi divulgada através de uma nota postada pela família no perfil dele nas redes sociais na madrugada desta terça-feira (25)..
De acordo com a nota, Olavo estava internado em um hospital na região de Richmond, no estado da Virgínia (EUA). A causa da morte, no entanto, não foi divulgada, mas há pouco mais de uma semana Olavo de Carvalho havia sido diagnosticado com covid-19.
Forte defensor das ideias conservadoras no campo político, tanto por Olavo de Carvalho se tornou conhecido como guru bolsonarista e tido como um dos principais influenciadores da extrema direita no Brasil. Ele defendeu fortemente a eleição do presidente Jair Bolsonaro e teve um papel estratégico nos primeiros anos do governo.
O presidente manifestou pesar nas redes sociais e afirmou que Olavo foi um farol para milhões de brasileiros..
Nos últimos meses, no entanto, o escritor emitiu críticas ao presidente e ao governo. Em uma transmissão ao vivo na internet em dezembro de 2021 Olavo afirmou que Bolsonaro deu as costas à pauta ainticomunista e passou a fazer política “rasteira” em Brasília. Os ataques se tornaram mais comuns desde que Bolsonaro amadureceu aliança com partidos do Centrão e exonerou ministros da ala extremista como Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, e Abraham Weintraub, ex-titular da Educação.
Desde o ano passado, Olavo de Carvalho enfrentava problemas de saúde por questões cardíacas. Em julho ele deu entrada no Hospital das Clínicas da Faculdade de São Paulo (InCor) para exames e teve uma crise de angina e precisou ser submetido a tratamento para compensação cardíaca. No mês seguinte, retornou ao hospital com um quadro de insuficiência cardíaca e renal aguda, além de uma infecção sistêmica.
Texto: Congresso em Foco
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