O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou negativo para o novo coronavírus e chegou hoje ao Brasil depois de cumprir isolamento de 15 dias em Nova York.
Marcelo Queiroga foi infectado pelo novo coronavírus durante a participação dele na comitiva do presidente Jair Bolsonaro que foi a Nova York (Foto: Reprodução)
O grupo majoritário da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 se reunirá, nesta segunda-feira (4), na casa do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD), para tratar da terceira convocação do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que voltou hoje ao Brasil após cumprir quarentena em Nova York por ter tido Covid.
A convocação, pela terceira vez, é defendida por parte dos sete senadores – cinco independentes e os dois da oposição – que compõem o grupo majoritário, também conhecido por G7, mas enfrenta a resistência de Omar Aziz. “Só serviria de palco para o ministro Queiroga”, resume Omar Aziz.
Além de uma eventual convocação de Marcelo Queiroga, infectado pelo novo coronavírus quando acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na viagem para abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), outro ministro que está na pauta para reconvocação é o da Defesa, Walter Braga Neto. Quando chefiava a Casa Civil, ele foi o responsável por coordenar o enfrentamento da pandemia da Covid, tendo sob a responsabilidade dele 13 ministérios e 26 órgãos da administração direta e indireta.
Para o senador Alessandro Vieira (Podemos/SE) é indispensável ouvir a pessoa que foi responsável pelo enfrentamento da Covid durante a primeira onda da pandemia e que falhou em todas as frentes em que se envolveu. Vieira é o autor do pedido de convocação do general, mas esbarra na oposição dos senadores Eduardo Braga (MDB) e Otto Alencar (PSD/BA). Sem Braga Neto e sem Marcelo Queiroga, a última semana de depoimentos da CPI se ocupará de desvendar as fraudes cometidas pela operadora de saúde Prevent Senior.
Texto: Gerson Severo Dantas
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