Tadeu Frederico Andrade quase morreu quando tentaram retirá-lo de uma UTI. Já o médico Walter Correa Souza Netto acusa a Prevent de pressioná-lo para prescrever cloroquina.
Operadora especializada no público da terceira idade, Prevent Senior receitava o kit Covid e fazia tratamentos experimentais, como a ozonioterapia via retal (Foto: Reprodução)
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 vai tomar dois depoimentos considerados essenciais, nesta quinta-feira (7). O primeiro a ser ouvido é Tadeu Frederico Andrade, paciente da Prevent Senior. Em seguida será a vez de Walter Correa de Souza Netto, ex-médico da empresa operadora de planos de saúde. O pedido para ouvir ambos, na condição de testemunhas, partiu do senador Humberto Costa (PT-PE).
O cliente e o ex-médico da Prevent Senior são as duas últimas pessoas a serem ouvidas pela comissão parlamentar de inquérito, que fará sua 64ª reunião hoje.
Em seu requerimento para ouvir o paciente da operadora, Humberto Costa (PT-PE) relata que Tadeu Frederico de Andrade contou ter sido infectado pela covid-19 no Natal e, por telemedicina na Prevent Senior, foi-lhe receitado o “kit covid”. Seguindo a prescrição, Andrade tomou a medicação, mas seu quadro clínico se agravou, necessitando de internação em unidade de tratamento intensivo (UTI).
Após um mês na UTI, a equipe da Prevent, segundo alegado pelo beneficiário, queria tirá-lo da internação para economizar custos, colocando-o sob cuidados paliativos. A família se recusou a aceitar tal mudança terapêutica. Por fim, Andrade se recuperou, mas denunciou a Prevent Senior à comissão parlamentar de inquérito e ao Ministério Público de São Paulo.
Em seu requerimento para ouvir o paciente da operadora, Humberto Costa (PT-PE) relata que Tadeu Frederico de Andrade contou ter sido infectado pela covid-19 no Natal e, por telemedicina na Prevent Senior, foi-lhe receitado o “kit covid”. Seguindo a prescrição, Andrade tomou a medicação, mas seu quadro clínico se agravou, necessitando de internação em unidade de tratamento intensivo (UTI).
Após um mês na UTI, a equipe da Prevent, segundo alegado pelo beneficiário, queria tirá-lo da internação para economizar custos, colocando-o sob cuidados paliativos. A família se recusou a aceitar tal mudança terapêutica. Por fim, Andrade se recuperou, mas denunciou a Prevent Senior à comissão parlamentar de inquérito e ao Ministério Público de São Paulo.
Fonte: Agência Senado
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