Após passarem uma semana na Suíça e Holanda, Adjuto Afonso, Belarmino Lins, Carlinhos Bessa e Dr. Gomes ainda não comentaram sobre como a viagem pode beneficiar o Amazonas.
Dentre outras atividades, os parlamentares foram conhecer o Tribunal de Haia e a sede da ONU em Genebra (Foto: Reprodução)
Depois de retornarem de uma viagem à Genebra (Suíça) e Haia (Holanda), os deputados Adjuto Afonso (PDT), Belarmino Lins (PP), Carlinhos Bessa (PV) e Dr. Gomes (PSC), que participaram da atividade realizada pela União de Parlamentares Sulamericanos e do Mercosul (UPM), parecem não fazer muita questão de prestar contas sobre a viagem que custou quase R$ 120 mil aos cofres públicos.
A viagem, ocorrida entre os dias 21 e 26 de fevereiro, até o momento não rendeu discursos da tribuna nem relatório de prestação de contas. O RealTime1, que noticiou o assunto em primeira mão, questionou os parlamentares sobre os resultados da viagem à Europa, no entanto, todos eles se esquivaram de prestar esclarecimentos.
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Dr. Gomes “jogou” a responsabilidade para o deputado Belarmino Lins, que é presidente do Conselho Consultivo da UPM. ”O Belão é quem vai falar por nós”, disse.
Nesta quarta-feira (16), Belarmino desmentiu o colega ao afirmar ”não tem nada disso”. O decano da Aleam, que já afirmou que este é seu último ano na Casa, foi breve ao falar do fator positivo da viagem.
”Nós fomos os primeiros brasileiros a ter este encontro com o parlamento, sendo recebido na ONU”. Questionado mais uma vez se as atividades trarão benefícios ao povo amazonense, o parlamentar declarou.
”Isso é uma questão que foge ao parlamento, o parlamento é o poder da arguição, do questionamento, da discussão, do convencimento, não é de execução”.
Adjuto Afonso, secretário geral da UPM, que estava do lado de Belarmino Lins durante o questionamento, não demonstrou interesse em responder, mesmo após ouvir de Belão, que tinha um cargo-chave na entidade. Na semana passada, o parlamentar pediu que a assessoria enviasse um relatório com as atividades, mas isso não aconteceu.
O vice-presidente da Aleam, Carlinhos Bessa, afirmou que a viagem foi ”importante”, mas não esclareceu de fato o que foi feito na Europa.
”O trabalho lá foi bem positivo, conhecemos vários lugares, conhecemos parlamentos, ouvimos como eles funcionam, então foi uma cultura bem diferente da nossa que a gente pode implantar aqui no estado do Amazonas, inclusive nós estamos discutindo isso para ser lançado isso em algumas coisas que a gente discute em pauta”, declarou.
Texto: João Luiz Onety
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