quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Consumo de oxigênio medicinal tem queda de 14% no Amazonas

Taxa de transmissão menor do coronavírus e menos internações são alguns dos fatores que levaram à baixa no consumo de oxigênio no Amazonas.
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O consumo de oxigênio medicinal na rede de saúde do Amazonas (incluindo unidades públicas e privadas) apresenta redução na segunda quinzena de fevereiro, e já chega a 71,3 mil metros cúbicos/dia (do dia 16 ao dia 22), segundo dados do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19.
Esse volume indica consumo 14% menor que a média registrada em janeiro de 2021, que fechou em 83 mil metros cúbicos/dia.

A redução tem sido gradativa e leva em consideração a soma de diversos fatores, como a revisão da rede de gases medicinais nas unidades de saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), evitando, assim, eventuais desperdícios; a adequação de um novo protocolo visando o uso racional do insumo, tanto em leitos clínicos quanto nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs); a redução nas internações diárias em unidades como prontos-socorros e Serviços de Pronto Atendimento (SPAs), ocasionada pela queda na procura de atendimento; e a remoção de parte dos pacientes com Covid-19 para outras unidades da federação, entre outros.

Taxa de transmissão

A desaceleração na transmissão do novo coronavírus também foi essencial para a diminuição nas internações. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), em janeiro, a taxa Rt, a taxa de retransmissão do vírus, era de 1,30. Hoje, é de 0,92. Na prática, significa que cada grupo de 100 pessoas pode transmitir o vírus para outras 92 pessoas, e não mais para 130.

O recuo do percentual no consumo de oxigênio ocorre no momento em que o Amazonas alcançou o equilíbrio entre oferta e demanda pelo produto, cujo consumo foi potencializado, em janeiro deste ano, a partir do aumento súbito no número de internações de pacientes acometidos pela Covid-19 no Estado.

Miniusinas de oxigênio

Além disso, a produção de oxigênio medicinal foi ampliada e o Estado passou a contar com 32 miniusinas, instaladas em Manaus e no interior, com o suporte da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), e que hoje geram, de forma independente, 16 mil metros cúbicos do insumo ao dia.

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