Essa e outras notícias na coluna TEMPO REAL do portal RealTime1: Informação com credibilidade sobre política e os últimos acontecimentos do Amazonas.
Esta segunda-feira (22) seria a data do início da vacinação da população que se encontra na faixa etária dos 50 aos 69 anos. Todo esse contingente populacional seria vacinado no tempo recorde de dez dias. Esse foi o anúncio feito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Os planos de aceleração da imunização dos amazonenses, contudo, não contavam com a possibilidade da ausência de um detalhe importantíssimo: doses de vacina. O pior cenário, previsto pela coluna, se apresentou. Não há vacinas para levar o plano de aceleração a cabo. Pazuello já está sendo chamado de Pazuello F, de “ficeleiro”.
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Com a ausência de doses suficientes, os maiores de 50, um contingente de aproximadamente 350 mil pessoas, voltam a ter sua data de imunização marcada para o Dia D, hora H. Anúncio também feito pelo ministro da Saúde em outra ocasião. Prometer imunização e não cumprir, como fez ministro à população amazonense, é brincar com a esperança das pessoas. Fazer planos sem contar com todas as variantes necessárias para o seu cumprimento, é primário. Não precisa ser especialista e logística para perceber isso.
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Coube à prefeitura de Manaus emitir comunicado esclarecendo que o propalado início da vacinação para maiores de 50 anos não teria início nesta segunda-feira (22). E, para colocar uma pá de cal na esperança de muita gente, a prefeitura iniciou o cadastramento de pessoas com 60 a 69 anos. Ou seja, quando chegar vacina, será realizada a imunização desta faixa etária. Os planos de aceleração, ao que tudo indica, ficaram para depois.
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Com suas últimas movimentações no espectro político nacional, e por conta da polarização que ainda domina o cenário nacional, o deputado federal Marcelo Ramos conseguiu se colocar em uma posição na qual recebe críticas tanto à direita quanto à esquerda. Para os que se identificam com a direita, Marcelo é o comunista que iniciou sua carreira no PCdoB. Para os que defendem ideias de esquerda, o deputado se uniu ao Centrão e passou a ser aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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Na mídia nacional, Marcelo Ramos já é tratado, sem cerimônias, como um integrante do Centrão, essa entidade encarada como fisiologista e oportunista e não muito bem avaliada entre a população. Ser do Centrão significa não ter muita convicção política e levar seu apoio aonde o poder e o dinheiro estão. Não era esse o destino que anunciava o jovem e promissor político Marcelo Ramos ao ingressar na vida pública.
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A exemplo do que fez o coronel Alfredo Menezes (Patriota) na última semana, o ex-prefeito Arthur Neto (PSDB) fez questão de esclarecer que não participou da organização de uma manifestação realizada na manhã do último domingo (21), contra o Governo do Amazonas. Menezes também negou ser um dos articuladores de uma manifestação semelhando na semana passada. O senador Eduardo Braga (MDB) e os deputados estaduais Josué Neto (Patriota) e Wilker Barreto são apontados como os idealizadores da últimas manifestações contra o governo.
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Arthur aproveitou a ocasião para criticar o movimento de alguns grupos políticos que, segundo o ex-prefeito, têm atuado para espalhar falsas notícias de maneira sistemática. “Ao invés de buscar meios para melhorar a situação do nosso Estado, essas pessoas se prestam a espalhar fake news. É lamentável e um desserviço à população”, criticou Arthur Neto.
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Muito comentado e comemorado na semana passada, o gol marcado pelo jogador Emerson Bacasna vitória do Fast sobre o Iranduba por 3 a 0, no último dia 17, durante a rodada de abertura do Campeonato Estadual 2020 rendeu ao autor uma homenagem na Câmara Municipal de Manaus. Com uma Moção de Parabéns apresentada pelo vereador William Alemão (Cidadania), Bacas teve o reconhecimento público, logo no início da sessão plenária, por ter sido o autor do gol antológico.
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O deputado estadual João Luiz (Republicanos) propôs ao Governo do Estado isenção ou redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o gás de cozinha e combustíveis no Amazonas. O Governo Federal também prometeu zerar os impostos federais sobre o diesel, por dois meses, e o gás de cozinha, por tempo indeterminado. Há quem diga que prometer e solicitar isenção de impostos como o de Circulação de Mercadorias e Serviços é jogar para a plateia, já que o impacto na arrecadação seria extremamente prejudicial à economia.