Escola de Samba retratou processos de cura em seu enredo e fez sátira com fala do próprio presidente Jair Bolsonaro de que pessoas vacinadas poderiam se transformar em jacaré
Fala polêmica de Bolsonaro sobre vacina contra Covid, inspira alegoria de Escola de Samba de SP (Foto: Reprodução/Globo)
Com irreverência e crítica política, o desfile da Escola de Samba Rosas de Ouro, do Carnaval de São Paulo foi marcado com uma sátira ao presidente Jair Bolsonaro (PL), com um integrante fantasiado como se fosse o chefe do executivo, tomando a vacina contra a Covid-19 e se transformando e jacaré.
A crítica durante o desfile faz alusão a fala do próprio Bolsonaro tentando depreciar os efeitos cientificamente comprovados das vacinas contra o coronavirus. O presidente tentava, na ocasião, levantar dúvidas sobre a segurança da medicação levantando a possibilidade de uma mutação que faria a pessoa se tornar um jacaré, entre outras coisas como nascer barba em mulheres e homens começarem a “falar fino”.
O enredo da Rosas de Ouro tratava dos rituais de cura, desde antigas tradições tribais até às recentes conquistas da ciência, como foi o caso das vacinas contra a Covid-19 que estão salvando vidas em todo o mundo e permitindo o retorno à normalidade, após dois anos de pandemia.
Não houve pronunciamento do Planalto sobre a representação do presidente na Escola de Samba até o momento.
Da Redação
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