O presidente Jair Bolsonaro reagiu bem aos remédios e, portanto, não há indicação cirúrgica. A evolução do presidente segue satisfatória, devendo iniciar uma dieta líquida.
Bolsonaro foi internado nesta segunda após sentir um desconforto abdominal (Foto: Reprodução)
Na manhã desta terça-feira (4), o médico Antônio Macedo, que cuida do presidente Jair Bolsonaro, decidiu que seguirá com o tratamento clínico do presidente. A obstrução no intestino de Bolsonaro se desfez e uma cirurgia foi, por enquanto, descartada.
Segundo apuração do UOL, Bolsonaro reagiu bem aos remédios que recebeu e, portanto, não há indicação cirúrgica. A evolução clínica e laboratorial do presidente segue satisfatória, já devendo iniciar uma dieta líquida.
O hospital confirmou as informações por meio de um boletim médico em que afirma ainda não haver previsão de alta para o presidente. A decisão de descartar a cirurgia foi comunicada por Macedo a colegas da equipe hospitalar no começo da manhã.
O médico foi um dos profissionais que operou o presidente após o atentado a faca, em 2018, e desde então acompanha a sua saúde.
Bolsonaro foi internado na segunda (3) no hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, após um problema intestinal.
Ele começou a receber antibióticos e alimentação por meio de sonda nasogástrica, hidratação e reposição de glicose e eletrólitos (especialmente sódio e potássio) para que seu intestino voltasse a funcionar. Foi o chamado tratamento conservador.
Macedo estava nas Bahamas, e a decisão final sobre uma eventual cirurgia só seria tomada depois que o médico, que também interrompeu suas férias, voltasse de viagem. Um avião foi enviado pelo hospital para que ele conseguisse chegar logo ao Brasil.
As obstruções são causadas por aderências (partes do intestino que ficam coladas) decorrentes do histórico de intervenções cirúrgicas após a facada que Bolsonaro sofreu em setembro de 2018, quando houve derramamento de sangue e de fezes no peritônio, camada que reveste o abdômen.
Com informações do UOL
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