Dretoria da Anvisa irá analisar os processos das vacinas Coronavac, fabricadas pelo Instituto Butantan com o laboratório Sinovac, e da Oxford/AstraZeneca, da Fiocruz.
Pedidos de uso emergencial serão analisados de forma separada. Foto: Agência Brasil
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) realiza, neste domingo (16), em Brasília, reunião extraordináriapara analisar os pedidos de autorização de uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19.
Estão na pauta os processos do imunizante Coronavac, fabricado e desenvolvido pelo Instituto Butantan em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac, e o da vacina da Fundação Oswaldo Cruz, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca.
Somados, os pedidos se referem a seis milhões de doses da Coronavac e outros dois milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford.
Segundo comunicado da Anvisa, os pedidos serão analisados de forma separada e a decisão de aprovar o uso emergencial ou não será tomada por maioria simples, ou seja, de cinco diretores, três votos a favor ou contra definirão o resultado.
De acordo com o painel da Anvisa que atualiza o andamento dos pedidos, a Coronavac tinha, no sábado, 62,12% da documentação analisada, restando 37,86%. Já a vacina da AastraZeneca/Oxford, aparecia com 85,12% de análise concluída, faltando ainda 14,88% a ser examinada.
O resultado da votação será anunciado pelo diretor-presidente da Anvisa. A decisão passa a valer a partir do momento em que houver comunicação oficial aos laboratórios que fizeram o pedido.
O resultado também é publicado no portal da agência e não precisa de publicação no Diário Oficial da União para entrar em vigor.
Fonte: Agência Brasil