Doria tem dito que deseja ter uma mulher na sua chapa. Por meio de sua equipe de pré-campanha, ele afirmou que senadora estará ao seu lado na disputa pela presidência.
Doria e Simone Tebet (Foto: Reprodução)
As pré-candidaturas ao Palácio do Planalto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e da senadora Simone Tebet (MDB-MS) têm enfrentado pressões de alas dos dois partidos para que se unam em uma candidatura única ou deixem a disputa.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) é um dos que tentam atrair Doria para a campanha da correligionária. Em dezembro, ele esteve com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que perdeu para o paulista a indicação nas prévias presidenciais.
Na semana passada foi a vez de o ex-presidente receber o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), adversário de Doria no PSDB. Segundo relatos de integrantes dos dois partidos, o senador disse que Tebet pode ser “uma surpresa positiva” na corrida eleitoral. O parlamentar foi um dos apoiadores de Simone quando ela tentou ser presidente do Senado, no início de 2021. Procurada, a assessoria do senador evitou dar detalhes sobre o que foi discutido com Temer.
Defensores do apoio à candidatura de Simone argumentam que ela tem menos rejeição que Doria e, portanto, teria mais chances de se consolidar como um nome da terceira via — ela tem 5%, enquanto o tucano registra 23% no levantamento do Ipec. A senadora, porém, enfrenta resistência de setores do próprio partido – especialmente do Nordeste e do Norte – que preferem uma aliança do MDB em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O entorno de Doria trata Simone como opção de vice. A avaliação interna é de que a campanha do governador paulista deve ganhar tração nos próximos meses, quando a população começar a associar avanços na vacinação e na economia do Estado à candidatura presidencial. O tucano tem como bandeira eleitoral o empenho na imunização contra covid-19, que começou por São Paulo há um ano, após o presidente Jair Bolsonaro ignorar e protelar ofertas de farmacêuticas.
Aliados rebatem também a crítica sobre a rejeição lembrando que o índice tem relação com o conhecimento do candidato. Lembram, ainda, que Doria, quando conquistou a Prefeitura de São Paulo, em 2016, também não apresentava bons resultados nas pesquisas meses antes de eleição, mas foi eleito.
Da Redação, com informações do site MSN.
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