Produtores rurais do Amazonas ligados à criação de gado de corte (produção de carnes) afetados por adversidades climáticas ou pela queda nos preços agrícolas terão a oportunidade de renegociar suas dívidas de crédito rural tem até o dia 31 de maio.
A medida aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em março, é uma iniciativa conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério da Fazenda.
As atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida são:
- soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
- bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
- soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
- bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
- soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
- bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Produtores interessados devem procurar suas instituições financeiras com um laudo de um engenheiro agrônomo que informe a situação adversa enfrentada, para acessarem as opções de prorrogação ou parcelamento dos débitos.
O alcance da renegociação cobre operações de investimento cujas parcelas vencem em 2024, totalizando cerca de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões de recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão de recursos obrigatórios.
Os financiamentos devem ser amparados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e outros programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância da medida como um suporte proativo do governo: “Problemas climáticos e preços achatados trouxeram incertezas para os produtores. Esta é a primeira vez que um governo aplica medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”.
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