Preocupação não está somente na possibilidade de morte e contaminação destes profissionais, mas também na sua condição mental para o trabalho.
Após um ano de trabalho intenso, a exposição dos profissionais da linha de frente no atendimento a pacientes com Covid-19 segue sendo uma das maiores preocupações na pandemia. No Amazonas, até o dia 11 de março, pelo menos 245 deles morreram após terem contraído a doença.
As informações são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e foram repassadas ao Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o Amazonas possui 17.003 profissionais que atuam na capital e no interior, sendo 2.089 contratados de forma temporária.
E a preocupação não está somente na possibilidade de morte e contaminação destes profissionais, mas também na sua condição mental para o trabalho.
O Estado garante que tem dado suporte psicológico aos trabalhadores da área de saúde. Ao RealTime1 informou que, desde o dia 19 de janeiro reforçou o quadro com 50 psicólogos, duas psiquiatras e 20 assistentes sociais para prestar assistência a quem está na linha de combate ao coronavírus.
A consulta poderá ser presencial, na própria unidade onde o profissional atua, ou virtual, com aqueles que estão licenciados.
Os locais que contam com a prestação de atendimento psicológico aos profissionais de saúde são: Hospital 28 de Agosto; SPA Alvorada; HPS João Lúcio; SPA Coroado; HPS Platão Araújo; SPA Eliameme Mandy; SEAPs; HPS Francisca Mendes; Fundação de Medicina Tropical; Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro; Policlínica José Lins; SPA Zona Sul; SPA Joventina Dias; SPA Danilo Corrêa; UPA José Rodrigues; Maternidade Dona Lindu, e Gerência de Saúde Mental.
Texto: Rosianne Couto