País caribenho recebeu 24,68% de todo o volume de exportações do Amazonas no ano passado. Já a China aparece como destaque da origem das importações, com 20,75% do total.
Produto com a maior saída do Amazonas foi o óleo de soja para a Venezuela (Foto: Reprodução)
Em 2020, a Venezuela se destacou como o principal país de destino das exportações amazonenses (24,68%), enquanto a China aparece como destaque da origem das importações (20,75%).
É o que aponta o último relatório da Balança Comercial do Amazonas, elaborado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
De acordo com o documento, o produto com a maior saída do Amazonas no ano passado foi o óleo de soja para a Venezuela, o equivalente a 58,35% do total das exportações.
Para todo o período de 2020, o item mais exportado pelo estado aparece na Balança Comercial como “outras preparações alimentícias”, com participação de 18,46% e o montante de US$ 145,19 milhões.
O país que mais recebeu esse item foi a Colômbia, ficando responsável por 35,75% de participação no total de exportações.
Para o secretário da Sedecti, Jório Veiga, os números mostram um horizonte otimista para 2021, apesar da crise sanitária que atinge o país e o planeta.
“Os números da Balança Comercial significam que, mesmo em período de crise provocada pela pandemia do novo coronavírus e as restrições por ela impostas, pudemos seguir com as atividades de comércio exterior, diversificando as exportações. Esperamos um aumento na corrente de comércio para o ano de 2021”, ressaltou Veiga.
Em 2020, a China foi o principal país de origem das importações do Amazonas, representando 42,97% do total das exportações e o total de US$ 4,17 bilhões.
O item mais importado no período aparece na Balança Comercial como “outras partes de aparelhos transmissores”, o equivalente a 27,58% das importações para aquele país. O valor total das importações para o Amazonas foi de US$ 9,71 bilhões em 2020.
Leia mais: