Apesar da redução pela metade no horário de funcionamento das fábricas, representantes do segmento dizem que a indústria está empenhada no combate à disseminação da doença.
Decreto reduz pela metade a capacidade de produção das empresas instaladas no PIM (Foto: Reprodução)
Apesar de se demonstrarem se mostrarem preocupados com os impactos da determinação do governo estadual para que o Polo Industrial de Manaus (PIM) reduza o horário de produção das fábricas, representantes do setor no Amazonas afirmam que a prioridade agora é salvar vidas.
O Decreto n. 43.303 de 23 de janeiro de 2021, que estabeleceu em 12 horas por dia o funcionamento das indústrias do PIM, reduz pela metade a capacidade de produção das empresas.
Apesar disso, os representantes do segmento dizem que a indústria está empenhada, neste momento, no combate à disseminação da Covid-19.
Além do reforço aos protocolos de segurança durante o período de atuação nas fábricas, as empresas têm repassado o abastecimento de oxigênio aos hospitais.
Segundo o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, as indústrias estão abrindo mão de receberem novas remessas de oxigênio para que os fabricantes possam atender à alta demanda dos hospitais.
“A mesma indústria que produz insumos está ajudando o sistema hospitalar a prestar o melhor serviço à população, doando alimentos e oxigênio. Assumimos o compromisso e daremos o nosso melhor para ajudar aos colaboradores e aos profissionais de saúde”, explicou.
Da mesma maneira, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, informa que os empresários estão unidos no propósito de implementar ações de combate à proliferação do novo coronavírus dentro das fábricas.
“Estamos focados em salvar vidas para que não haja uma terceira fase de epidemia da doença. Aderimos a um protocolo de segurança rígido, desde o primeiro momento”, disse. “No último ano tivemos perdas econômicas, sim. Mas, precisamos salvar pessoas, agora”, completou.
Entre as medidas de segurança estão: a redução da quantidade de funcionários nos horários de trabalho, aferição de temperatura na entrada da empresa, uso obrigatório de máscara e disponibilização de álcool em gel.
“Em caso de qualquer alteração em temperatura o funcionário é imediatamente encaminhado a fazer exame”, disse o presidente da Fieam.
Reportagem: Priscila Caldas
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