O empresário bilionário sul-africano Elon Musk, dono da rede social X, antigo Twitter, questionou nesta sexta-feira (12/1) a indicação do ministro Cristiano Zanin do Supremo Tribunal Federal (STF) a quem chamou de “advogado pessoal” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Musk classificou a indicação de “grande conflito de interesse”.
O bilionário ainda criticou a indicação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao STF após o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apontar que ele fez parte do PCdoB. Musk comentou na publicação “do partido comunista?”.
Os dois comentários ocorreram após o empresário prometer descumprir determinações do STF e liberar os perfis bloqueados a mando do ministro Alexandre de Moraes sob o argumento inverídico de que o Brasil vive censura imposta pela corte.
Desde o domingo passado, Musk tem feito acusações, sem base, ao Supremo que são capitaneadas por parlamentares de extrema direita no Brasil. Ele afirmou que a Alexandre de Moraes impôs multas pesadas e ameaçou prender funcionários do X no Brasil.
Na segunda-feira (8/4), após ser incluído por Alexandre de Moraes como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento, Elon Musk aumentou o tom e acusou Moraes de tirar Lula da prisão e que ele colocou o dedo na balança para eleger Lula.
Apesar da reação do empresário a favor da liberdade de expressão no Brasil, Musk cumpre decisões para retirar conteúdos e perfis do ar do X oriundas de autocracias como a Turquia sem apontar censura.
Como apontou reportagem da Folha de SP, publicada nesta quinta-feira (11/4), bloqueou links de documentário da BBC a pedido do governo indiano, bilionário disse que não podia ‘violar as leis do país’.
Leia mais: