Gilberto Vasconcelos (PSTU) diz que todos os adversários são ‘mais do mesmo’

Buscando levar a classe trabalhadora para o centro das principais discussões políticas da cidade, o professor Gilberto Vasconcelos (PSTU), em entrevista à TVRealTime1 na tarde desta quarta-feira (16), fez críticas aos seus adversários e não poupou o Partido dos Trabalhadores (PT). Para o candidato à Prefeitura de Manaus, ver a esquerda dividida é “inaceitável”.

Inicialmente, Gilberto pontuou o desemprego como principal problema da capital amazonense e, sem sugerir soluções para o problema, disse que nada se resolveria com as ideias sugeridas por todos os outros candidatos da disputa.

Para ele, Alfredo Nascimento (PL) e Amazonino Mendes (Podemos) não trarão quaisquer novidades para a cidade e a população mais pobre seguirá “sem poder esperar nada deles”.

“São mais do mesmo. São do sistema e a política seria a mesma. Seria uma repetição de tudo que já fizeram. Buscam por privatizações que nunca beneficiam a população”, disse. “Quero que nossa classe saiba que pode governar e ser dona do seu destino”, completou o candidato, frisando que buscaria deixar como legado os conselhos populares para a definição da qualidade dos serviços que seriam oferecidos a Manaus.

‘Esquerda desunida é inaceitável‘

Foi com essa frase que Gilberto criticou o plano de governo do PT que, segundo ele, segue sem propostas novas há anos, sejam voltadas para o Governo Federal, ou para as administrações estaduais e municipais.

“Deveríamos estar juntos, mas o programa do PT não serve para a classe trabalhadora. Queremos trabalhar verdadeiramente para o nosso segmento e para isso, não tínhamos como firmar essa aliança”, disse Gilberto, completando que o PSTU não avalia o governo petista como bom e que não há interesse em apoiar o PT nem em um possível segundo turno.

“Não temos nada contra a pessoa do José Ricardo [candidato pelo PT em Manaus], mas o programa não nos serve”, finalizou.

Reportagem: Rosianne Couto