Observatório Macroeconômico e Avaliação de Políticas Públicas do Amazonas, realizado pela UEA, registra movimento de recuperação da economia do Estado durante a pandemia.
Boletime Macroeconômico da UEA foi divulgado nesta terça-feira (29) (Foto: Divulgação/UEA)
Estudo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Observatório Macroeconômico e Avaliação de Políticas Públicas do Amazonas (Omap/AM) – do curso de Ciências Econômicas da instituição, registrou um crescimento de 6,73% da economia do Estado, em dezembro, em relação a janeiro de 2021.
O dado apresentado nesta terça-feira (29), confirma ritmo de crescimento mais forte do que a média da atividade brasileira, de acordo com o professor mestre da UEA, Felippe Barros, organizador do Observatório. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de traçar tendências baseadas nas investigações de dados mensais, trimestrais e anuais da economia amazonense.
A recuperação do Amazonas, no comparativo de dezembro de 2021 com meses anteriores até abril de 2020, também foi superior, cerca de 32,75% maior do que o período citado. Embora o estado tenha apresentado três meses consecutivos de estagnação, de setembro a novembro, o ano de 2021 encerrou com alta de 2,56%.
O Boletim mostra que a atividade do comércio, que gerou cerca de R$ 9,5 bilhões, em 2019, e detém 8,79% da parcela de riqueza do estado e apresenta rápida saída da crise global promovida pela pandemia. No mesmo ritmo, o mercado de trabalho apresentou dados bastante favoráveis para o País e para o Estado do Amazonas.
A avaliação revela ainda que o setor de serviços, detentor de 22,24% de toda a geração de riqueza da região (excluindo o Comércio e a Administração Pública da contabilidade), tem buscado reverter os prejuízos da recessão de 2015-2016, mas ainda não conseguiu retornar para o mesmo nível de atividade de 2014. O segmento abrange as atividades financeiras, de transporte, educação privada, artes e cultura, tecnologia da informação, comunicação, dentre outras.
Além da inflação, que pressiona o bolso do consumidor, a renda média real caiu 7% em 2021, recuando há quatro trimestres consecutivos, de modo que preços maiores e renda menor têm inviabilizado o consumo das famílias.
Com informações da Assessoria
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