A procura crescente por galpões industriais vai de encontro à média anual de 100 oficializações de encerramentos de atividades por parte do sistema da Jucea.
Mercado de aluguel de galpões industriais está aquecido (Foto: Reprodução)
O mercado de locação de áreas industriais segue aquecido, na capital. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado do Amazonas e Roraima – 18ª Região (Creci-AM), faltam galpões para atender à demanda crescente por parte de pretensas empresas que projetam iniciar produção nos diversos segmentos, no Polo Industrial de Manaus (PIM).
O cenário positivo contrapõe os números fornecidos pela Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea), que apontam que no último ano 177 indústrias foram extintas ou comunicaram o encerramento do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). O quantitativo representa um crescimento de 16% em relação a 2020.
O presidente do Creci-AM, Paulo Celestino Mota Júnior, afirma que a procura por galpões na área do distrito industrial é crescente e que conforme a sua visão do mercado, a cada fechamento de uma indústria, outras duas empresas demonstram interesse em instalar estrutura no parque fabril. Ele atribui a procura crescente às vantagens tributárias concedidas pelo modelo Zona Franca de Manaus (ZFM).
“Faltam ‘produtos’ para atender à demanda. Tem empresas que não conseguem alugar uma área e decidem comprar um terreno e construir a fábrica. Em outros casos, a empresa aluga a área com pretensão de compra. Para cada empresa que encerra, outras já procuram ocupar a área esvaziada”, comentou.
“Há umas exceções de proprietários de áreas que são inflexíveis em negociações, com isso, os galpões permanecem fechados por mais tempo”, completou.
Texto: Priscila Caldas
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