Empresa que já nasceu tecnológica, a plataforma de venda de ingressos online também se viu obrigada a rever seu modelo de negócios e se reinventar durante a crise sanitária.
Adaptação a novos cenários foi questão de sobrevivência para a Sympla (Foto: Reprodução)
A plataforma de venda de ingressos digitais mais famosa do Brasil, a Sympla, já nasceu digital. Fundada há 10 anos em Belo Horizonte, a startup pertence ao grupo Movile, mesma companhia que é responsável pelas operações do Ifood no Brasil.
Mas nem esse foi foi suficiente para impedir que a empresa fosse obrigada a rever seu modelo de negócio e se readaptar às novas realidades impostas pela pandemia. Durante a crise sanitária, a plataforma, que antes atuava exclusivamente com a venda de ingressos para eventos presenciais, passou também a investir no desenvolvimento de novas ferramentas digitais.
“Entramos na pandemia com uma linha de negócio. Hoje, estamos saindo com três: ingressos em eventos presenciais, ingressos para eventos digitais e eventos sob demanda, que possibilitam cursos e ensino à distância”, explica a presidente executiva da Sympla, Tereza Santos, em entrevista ao Estadão.
Entre as novas frentes dwe atuação da Sympla, estão uma plataforma de streaming para peças de teatro ou eventos musicais exclusivos, que podem ser transmitidos ao vivo ou gravados previamente. Além disso, a startup também desenvolveu um sistema capaz de determinar o distanciamento adequado entre assentos em eventos presenciais, já focando na retomada das atividades culturais.
A adaptação a novos cenários foi questão de sobrevivência. De acordo com a reportagem do Estadão, que usa números da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), atualmente cerca de 240 empresas de tecnologia atuam no ramo de eventos e turismo.
Ainda segundo a publicação, desde setembro de 2021, quando iniciou a abertura gradual de eventos no Brasil, a Sympla tem batido recordes de faturamento mês a mês. Só durante o último verão, por exemplo, foram comercializados pela plataforma cerca de 8 milhões de ingressos – o que foi motivado, principalmente, pela proibição dos carnavais de ruas, o que impulsionou a realização de eventos privados.
Da Redação
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