O serviço é inédito no Amazonas e se tronou possível com a implantação do primeiro Laboratório Público de Estudo do Sono inaugurado pela FHAJ.
Pessoas com distúrbios do sono já contam com tratamento gratuito no SUS (Foto: Divulgação Secom)
Pessoas que sofrem com distúrbios do sono já podem contar com tratamento gratuito na rede pública de saúde do Estado. Esse benefício passou a ser possível com o Laboratório Público de Estudo do Sono, que foi inaugurado recentemente pela Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ).
Com serviço inédito no Amazonas, o laboratório é resultado de parceria entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a FHAJ, sendo, dessa maneira, financiado com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
O espaço beneficia pacientes da própria FHAJ e ainda, pessoas encaminhadas por outras unidades de saúde. Além disso, o local conta com uma infraestrutura acústica adequada e um sistema de monitorização que permite fazer o acompanhamento dos pacientes.
Para a realização de exames, o paciente será motivado a dormir e nesse período, uma equipe médica irá monitorá-lo. Pois, a finalidade é analisar vários parâmetros, entre os quais, frequências respiratória e cardíaca.
Dessa maneira, esses aspectos, somados a outros, ajudarão os médicos a identificar o grau de severidade dos distúrbios do sono e a partir daí, nortear o tipo de tratamento adequado.
O Laboratório do Sono, como está sendo chamado, foi inaugurado nesta semana, juntamente com o Centro Observatório de Doenças Otorrinolaringológicas do Amazonas (COOA). Tal projeto é voltado ao desenvolvimento de pesquisas em doenças otorrinolaringológicas, que envolvem ouvido, nariz, garganta, tireoide e, ainda, as próprias doenças do sono.
Tanto o laboratório quanto o COOA são projetos implantados a partir da necessidade identificada por um grupo de médicos que atua na unidade. O Hospital Adriano Jorge é referência no estado, em Otorrinolaringologia, e já disponibiliza à população amazonense atendimentos na área há pelo menos 13 anos.
Uma das primeiras pesquisas que serão desenvolvidas no COOA está relacionada a pacientes curados da Covid-19 e que tiveram sentidos, como olfato e paladar, afetados.