Variante ômicron surgida na África do Sul forçou Brasil a fechar fronteiras aéreas para voos vindo de seis países do sul do continente Africano,
O surgimento da nova variante comprova a tese da OMS de que o controle da pandemia depende da vacinação universal. (Foto: Divulgação)
Para Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, o Brasil “infelizmente” vai ter casos da ômicron, nova cepa do coronavírus. Ao jornal Folha de S.Paulo, Covas diz que“resta saber se [a variante] será contida”.
Sequenciada pela África do Sul na última semana, a ômicron foi classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como “variante de preocupação”, por sua maior transmissibilidade.
A organização fala em “evidências preliminares sugerem um risco aumentado de reinfecção com esta variante”, em comparação com outras. Ao menos 10 países já registraram casos de infecção pela ômicron.
“O Brasil e os demais países dependem de medidas locais e regionais”, afirma Covas. Ele diz ser preciso, além do controle de entrada, quarentena dos que viajam da África para o Brasil. “Não vejo isso sendo adotado”.
O surgimento da nova variante comprova a tese da OMS de que o controle da pandemia depende da vacinação universal.
Segundo a organização, sem a equidade vacinal há mais transmissão e mortes, mais chances de surgirem novas variantes e caos social e econômico –argumento corroborado por cientistas. Covas diz estudar fazer doações da CoronaVac –vacina anticovid desenvolvida pela Sino.
Da Redação, com informações do Poder 360
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