Estudo arquitetônico para revitalização da Santa Casa de Misericódia foi apresentado pela Fametro, atual gestora do hospítal e do monumento histórico de Manaus.
Reitora da Fametro, Maria do Carmo Seffair (ao centro da foto), diz que hospital será de médica complexidade com atendimentos de SUS (Foto: Divulgação/Fametro)
O Grupo Fametro anunciou na noite de quarta-feira (11), o estudo arquitetônico de revitalização do prédio Santa Casa de Misericórdia, onde será o futuro Hospital Universitário da instituição que contará com pelo menos 140 consultórios. O anúncio foi realizado em frente a estrutura da Santa Casa, na Rua 10 de Julho, Centro.
Participaram do evento, o presidente do Grupo Fametro, Wellington Lins, a reitora Maria do Carmo Seffair, o diretor administrativo Wellington Jr, o diretor financeiro Leandro Lins, a doutora e coordenadora adjunta do curso de Medicina, Maria Eugênia, e também a arquiteta e urbanista responsável pelo projeto arquitetônico, Michelle Oliveira.
“Nós jamais podemos deixar que derrubem essa fachada. Nossa obrigação, como amazonenses, é preservar e para isso eu preciso muito do apoio dos órgãos públicos, da imprensa e da comunidade. Agradeço a Deus e aos nossos colaboradores por efetivar esse grande sonho que é da Fametro e de todos os amazonenses”, declarou o presidente da Fametro, Wellinton Lins.
De acordo com a reitora Maria do Carmo Seffair, o Hospital Universitário Fametro, que contará ainda com uma nova estrutura anexa ao prédio da Santa Casa, será um Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS) de média complexidade, que oferecerá atendimento de SUS, de prestação a assistência à saúde em regime ambulatorial, unidade de urgência para atendimento imediato, diagnóstico e terapia, além de formação e desenvolvimento de recursos humanos e pesquisa.
O local oferecerá atendimento a assistência à saúde e também será residência médica, abrigando acadêmicos e profissionais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia e vários outros da Fametro.
“O grupo Fametro, ao longo desses 20 anos, tem demonstrado todo compromisso que temos com a sociedade amazonense e agora reforçamos esse compromisso com a restauração desse patrimônio histórico”, afirmou Maria do Carmo Seffair, que também ressaltou a necessidade do apoio dos órgãos públicos para a finalização do projeto.
“A finalidade dos órgãos públicos é ver o que o povo precisa e não temos dúvida de que precisamos de um hospital como esse que vai surgir aqui. O Hospital Universitário vai oferecer um atendimento SUS de primeira qualidade, vai contribuir muito e já poderia ter sido inaugurado se não fosse tanta burocracia, pessoas que causam entraves no crescimento da cidade porque possuem uma pequena parcela de poder. Fica aqui o nosso protesto e pedido de desculpas pelo atraso nas obras”, declarou.
O andamento do projeto necessita ainda da aprovação de órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e Prefeitura de Manaus.
Com informações da Assessoria
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