Para a gestora do local, Monik Ventilari, a reabertura do espaço representa um marco para a cidade, além de divulgar os trabalhos dos artistas locais.
Construídas em 1819, as casinhas, feitas à base de taipa – barro e madeira – e pedra, figuram entre as primeiras moradias de Manaus (Foto: Divulgação)
O Centro Cultural Óscar Ramos, instalado nas casas 69 e 77, da rua Bernardo Ramos, no Centro Histórico de Manaus foi reaberto ao público na noite desta quinta-feira (5). O local reabre seguindo todos os protocolos de segurança sanitária contra a Covid-19, com agendamento de visitação a partir da próxima segunda-feira (9), pelo site Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
As casas que contemplam o centro cultural são consideradas como as mais antigas da cidade, e abrigam o museu que contém o acervo de Óscar Ramos, um dos principais artistas amazonenses que morreu em junho de 2019. Obras como pinturas, escritos, produções, croquis, objetos pessoais, cartazes de cinema, capas de discos, mobílias utilizadas por Óscar, e capas de LPs, estão entre os artigos e objetos expostos no local.
Construídas em 1819, as casinhas, feitas à base de taipa – barro e madeira – e pedra, figuram entre as primeiras moradias de Manaus e carregam em sua arquitetura uma parte da história da cidade, do período colonial.
De acordo com o diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, o espaço passou por reparos para receber a população, seguindo todos os critérios sanitários contra a Covid-19.
“Estamos reabrindo um dos espaços culturais mais importantes da nossa cidade, que guarda a obra de um dos maiores nomes da arte contemporânea do Brasil, e neste período em que o local ficou fechado para visitação, por conta da pandemia, realizamos uma série de reparos antes de entregá-lo para promover e oportunizar o acesso às artes na cidade”, salientou Alonso.
A casa 77 reabre ao público com parte do “Acervo de Arte Municipal da Coleção Pedra Fundamental”, que conta com obras de artistas renomados como Jair Jacqmont, Jandr Reis, Hellen Rossy, Buy Chaves, Marcos Romano, Nelson Falcão e Sebastião Alves.
Conforme o presidente do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Tenório Telles, a reabertura do espaço celebra a história ímpar do artista, além de possibilitar o acesso às artes plásticas.
“Óscar Ramos é um dos artistas mais singulares do Amazonas. Sua obra tem projeção nacional. A reabertura do centro cultural em sua homenagem é um gesto de reconhecimento e valorização artística de Manaus. E também uma oportunidade de acesso às artes plásticas para a juventude de nossa cidade”, observa Telles.
Com informações da assessoria
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