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O atual Secretário Executivo de Controle Interno da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Silvio Romano Júnior, está sendo apontado como o substituto de Marcellus Campêlo no comando da pasta. Após cumprir cinco dias de prisão temporária em virtude da quarta fase da operação Sangria, Marcellus Campêlo apresentou seu pedido de exoneração nesta segunda-feira (7) ao governador Wilson Lima (PSC), alegando não querer ser empecilho às investigações. O engenheiro civil Sílvio Romano, que é um dos secretários executivos da pasta e já foi diretor do hospital João Lúcio é o mais cotado para assumir o cargo.
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A despedida do agora ex-secretário de Saúde Marcellus Campêlo da equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) teve clima de comoção. Muito querido pelos servidores da secretaria, Marcellus emocionou vários deles ao anunciar sua saída do cargo. Para muitos, o ex-secretário é vítima de injustiça. Em mensagem enviada posteriormente no grupo de servidores, Marcellus Campêlo motivou a equipe: “Continuem firmes trabalhando unidos e em REDE! Sejam os melhores que puderem ser. A sociedade não tem ideia o quanto deve a cada um de vocês. Gratidão por tudo. Vai dar tudo certo, sempre!”.
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O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), aliás, apontou na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), na manhã desta terça-feira (8), que o Ministério Público Federal (MPF) cometeu duas injustiças na quarta fase da operação Sangria, deflagrada na quarta-feira (2). Segundo o deputado, uma delas foi contra o então secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo. A outra seria com o empresário Nilton Lins Júnior.
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As injustiças, de acordo com Serafim, se justificam no fato de que, em 2021, não houve contrato de aluguel do Governo do Estado com o Hospital Nilton Lins. “Em 2021, que é o alvo da quarta fase da operação Sangria, o Governo do Estado fez aquilo que todos nós entendíamos que ele deveria ter feito em 2020, que era exatamente ter requisitado o hospital. Então, em 2021, o governo requisitou o hospital, não houve nenhum pagamento e aí de repente misturaram os fatos de 2020 com os de 2021”, avalia o deputado.
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O ex-governador Amazonino Mendes (Podemos) também aproveitou os atos criminosos ocorridos desde domingo (6) em Manaus e na região metropolitana para ressurgir e, a exemplo do senador Eduardo Braga (MDB) falar como candidato ao governo do Estado em 2022. Em um vídeo no qual transparece o peso dos anos, ainda que lúcido e aparentemente saudável, o Negão falou como todo candidato de oposição, fazendo parecer que as soluções são fáceis e que só ele sabe como coloca-las em prática.
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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), tendo seu titular Louismar Bonates à frente, realizou na manhã desta terça-feira (8) uma live para anunciar a prisão dos envolvidos nos atos vândalos de atear fogo em veículos no pátio do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Com as prisões, já são 35 prisões dos envolvidos nos atos criminosos que ocorrem no Estado desde domingo (6). Foram efetuadas as prisões de 19 pessoas na capital e 16 pessoas no interior.
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Se em Manaus a situação já é considerada sob controle, com nenhuma ocorrência desde a manhã de segunda-feira (7) e o clima de normalidade voltando à rotina dos cidadãos, os atos de vandalismo continuaram em pelo menos duas cidades do interior. Em Caapiranga, três veículos foram incendiados. No Careiro Castanho, uma escola também sofreu a ação de vândalos incendiários.
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A maioria dos integrantes da Força Nacional que darão apoio às forças de segurança do Amazonas no combate ao crime organizado vêm do município de Apui, no Sul do Amazonas e do estado de Rondônia. Os agentes, portanto, já estão a caminho pela BR-319 e devem chegar a Manaus entre a noite desta terça-feira (8) e a manhã desta quarta-feira (9). Os demais integrantes vêm de Brasília, por via aérea e devem chegar a Manaus amanhã.
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O ex-prefeito de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus), Raimundo Wanderlan Penalber Sampaio, e o ex-secretário de Finanças do município, Jucimar da Silva Brito, foram condenados pela Justiça Federal no Amazonas por irregularidades na aplicação de recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao município. O dano causado aos cofres públicos é de mais de R$ 600 mil. A condenação se deu a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
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Desde que chegou à histórica e inédita cota de 30 metros, no sábado (5), o rio Negro está há quatro dias sem subir. O nível do rio também não desceu neste período. Permanece em 30 metros desde sábado (5). Já é maior cheia em 119 anos, desde que o nível do rio começou a ser monitorado em 1902. Mesmo com a estabilização de quatro dias, a previsão do Serviço Geológico do Brasil é que o Negro pode subir ainda dois centímetros antes do início do período da vazante, que deve se iniciar entre esta e a próxima semana.