A esperança de que as eleições em 2022 teriam coligações para os candidatos proporcionais já não faz mais sentido. É dado como certo que o Senado vai derrubar a PEC...
A esperança de que as eleições em 2022 teriam coligações para os candidatos proporcionais já não faz mais sentido. É dado como certo que o Senado vai derrubar a PEC da Reforma Eleitoral aprovada pela Câmara dos Deputados. Em live sobre a conjuntura política 2021/22, realizada na tarde desta quarta-feira (18), o publicitário Durango Duarte confirmou a informação de bastidores de que a grande maioria dos partidos vai votar contra a PEC. Sem as coligações, muitos dos planos e acordos que já estavam em andamento terão que ser mudados.
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Com a recusa da PEC da Reforma Eleitoral pelo Senado, as regras das eleições 2022 serão praticamente as mesmas de 2020, estabelecidas na reforma de 2019. Assim sendo, a velha prática de parlamentares locais serem “donos” de partidos, garantindo às direções nacionais das legendas que atingirão sozinhos quociente eleitoral e votos suficientes para ocupar uma vaga na Câmara dos Deputados, terá de ser revista. É o caso, por exemplo, do Capitão Alberto Neto (Republicanos), que planejava ser “dono” de um partido no Amazonas, mas terá de rever seus planos, caso queira se reeleger.
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Em sua live sobre a conjuntura política local, Durango Duarte fez algumas assertivas sobre o que chama de “caciquismo” no Amazonas, essa prática de alguns parlamentares serem os “donos” do partido. Informações chegam à coluna que após o alerta feito por Durango, alguns “caciques” já estão avaliando a possibilidade de se unir em um único partido para ter viabilidade eleitoral. Com isso, as decisões de mudança de partido que estavam programados para os próximos meses devem ser adiados para março, o mês limite para a troca partidária.
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O deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) vai ser o primeiro pré-candidato oficial ao Governo do Estado em 2022, após a live que realizará nesta sexta-feira (20) para fazer o lançamento de sua pré-candidatura. Já são quatro os candidatos praticamente certos para o pleito do ano que vem: Wilson Lima (PSC), Eduardo Braga (MDB), Amazonino Mendes (sem partido) e o próprio Nicolau, que deve anunciar sua troca de partido para o PDT. Nenhum dos demais anunciou oficialmente sua pré-candidatura. Nicolau vai largar em primeiro.
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Outra assertiva feita por Durango Duarte em sua live é que o cenário das eleições para governador do Amazonas ainda está completamente indefinido. Segundo o publicitário, ainda devem surgir pelo menos dois candidatos e o quadro político de hoje não será o mesmo de meados de 2022. Desta forma, a eleição estaria totalmente aberta e a ideia de que um segundo turno seria disputado entre Eduardo Braga e Amazonino é especulação total.
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Na sessão da CPI da Covid desta quinta-feira (19), o senador Eduardo Braga (MDB) foi governista por apenas alguns minutos. Explica-se: durante a votação de requerimentos, o senador Eduardo Girão (Podemos- CE) pediu destaque para 10 requerimentos que pediam quebra de sigilo de sites bolsonaristas. Quem votasse sim estaria votando para não quebrar o sigilo. Braga foi o primeiro a votar e votou sim, sendo interpretado como governista. Minutos depois pediu para refazer o voto, alegando ter entendido errado, e votou não.
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Como a coluna havia previsto, foi grande a disputa pela atenção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em sua passagem relâmpago por Manaus. Como também foi previsto, o palanque ficou pequeno para tantos políticos querendo exibir sua fidelidade e apreço ao “mito”. Tanto assim que vários não conseguiram subir ao “camarote” e tiveram que ficar na “pipoca” do evento. Dentre eles, o deputado estadual Fausto Jr. (MDB), o empresário Romero Reis, o ex-vereador Chico Preto (sem partido), o vereador Capitão Carpê (Republicanos), o vereador e ex-presidente da CMM Joelson Silva e o superintendente da Suframa, Algacir Polsin.
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De autoria do deputado estadual Silas Câmara (Republicanos), o Projeto de Lei que institui o Marco Geral da GD (geração distribuída) foi aprovado, no final da tarde desta quarta-feira (18), na Câmara dos Deputados. Também conhecido como Marco Regulatório da Energia Solar, o PL foi aprovado por 476 votos a favor, 3 abstenções e 3 contrários. O projeto atribui à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a responsabilidade de considerar atributos técnicos, ambientais e sociais para a micro e minigeração distribuída no cálculo de compensação da energia.
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A Prefeitura Municipal de Maués emitiu nota, na noite desta quarta-feira (18), afirmando que ainda não havia sido notificada oficialmente pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) sobre os dois casos da variante Delta do novo coronavírus no município. De acordo com a nota, a prefeitura de Maués tomou conhecimento dos casos por meio da imprensa.